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Europa dá outro passo para reforma da economia e combate à crise

Publicado 17.06.2010, 20:51

Bruxelas, 17 jun (EFE).- Os líderes da União Europeia (UE) deram hoje outro passo para a estabilização e reforma da economia europeia, com a decisão de publicar as provas de solvência dos bancos e com a adoção de uma nova estratégia a favor do crescimento e do emprego.

Após um semestre de crise, no qual tiveram que improvisar 'de última hora' o resgate da Grécia e um mecanismo de estabilização financeira multimilionário para o conjunto da zona do euro, os governantes da UE puderam se concentrar hoje em desafios com prazo mais longo.

"É a primeira cúpula normal desde que assumi o cargo", ressaltou Herman Van Rompuy, que desde janeiro é presidente do Conselho Europeu, do qual fazem parte os 27 chefes de Estado e Governo da UE.

A instabilidade que segue preocupando o sistema bancário europeu ocupou, no entanto, boa parte dos debates dos líderes, que concordaram em introduzir uma taxa para os bancos para custear futuras crises e decidiram levar essa colocação à próxima cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco de países ricos e principais emergentes).

"Nossa prioridade é ter um sistema bancário sólido e saneado. Decidimos que os chamados 'testes de resistência' dos bancos serão publicados no máximo na segunda metade de julho", anunciou Van Rompuy.

A medida, proposta pelo primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, obteve o respaldo de todos os líderes, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, pela necessidade de cortar pela raiz os rumores das últimas semanas sobre a Espanha.

A publicação dos resultados "deve tranquilizar os investidores, eliminando os receios sem fundamento no setor", explicou o presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso.

Os 27 chefes de Estado e Governo aprovaram as novas prioridades econômicas para o período 2010-2020, com as quais se pretende recuperar o crescimento sustentável e a criação de emprego.

Em suas conclusões, o Conselho admite que a crise mostrou debilidades claras em seu Governo econômico, em particular no que diz respeito à supervisão orçamentária e macroeconômica.

Os Governos europeus se comprometeram a supervisionar mais de perto os orçamentos nacionais e a vigiar desequilíbrios internos.

Os europeus também têm a intenção de reforçar o pacto de estabilidade e crescimento, que fixa as regras de disciplina orçamentária, tanto em sua fase preventiva como corretiva, o que implica introduzir "sanções" cuja natureza será definida pela Comissão antes de meados de setembro.

"Temos que evitar criar linhas divisórias entre os 27 membros da UE e os 16 da zona do euro. Por isso, os governantes da zona do euro só se reunirão quando necessário", explicou o presidente do Conselho, que seguirá dirigindo essas reuniões.

A administração econômica, argumentou, "deve ser realizada de acordo com as regras das instituições estabelecidas pelo Tratado de Lisboa. Não há necessidade de criar novas instituições. Devemos essencialmente trabalhar melhor juntos", disse.

"Chegamos a um acordo sobre o princípio de uma taxa aos bancos, que contribuirá para reverter a situação da crise financeira e dará maior estabilidade ao sistema", explicou o dirigente comunitário sobre a ideia que será levada ao G20. EFE

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