Nova York, 28 mar (EFE).- A rede social Facebook prepara sua entrada na bolsa de valores para o mês de maio e já deixou de ser cotada nos mercados secundários, publicou nesta quarta-feira o "The Wall Street Journal".
"Ainda não está claro em qual semana de maio, e os prazos ainda podem mudar, porque depende em grande parte dos reguladores e isso não está sob controle do Facebook", disseram fontes do site sobre os planos citados pelo jornal.
O Facebook iniciou em fevereiro os trâmites para sua esperada entrada na bolsa, que será realizada no mercado Nasdaq, com uma OPV (Oferta Pública de Venda) com a qual procura arrecadar até US$10 bilhões e que avaliaria a empresa fundada há oito anos em US$100 bilhões.
Desde então, a empresa continua as negociações com a Comissão da Bolsa de Valores e ainda planeja apresentar novos documentos sobre a operação antes de estrear em Wall Street, afirmou o jornal em seu site.
A rede social, que já deixou de ser cotada nesta semana nos mercados secundários como passo anterior a sua entrada na bolsa, ainda não informou o preço final da operação, que poderia aumentar segundo a demanda que receberá de possíveis investidores.
Segundo as últimas informações que foram publicadas na imprensa especializada, a valorização da rede social que conta atualmente com 845 milhões de usuários ativos, poderia se situar entre US$ 75 e 100 bilhões.
As últimas notícias sobre o Facebook coincidem com uma visita à China de seu presidente e fundador, Mark Zuckerberg, em uma viagem aparentemente particular, mas que coincide com a estadia no país do presidente-executivo da Apple, Tim Cook.
O Facebook está bloqueado na China desde 2009, embora a companhia esteja buscando autorização para abrir sua rede social no país, o que provavelmente só seria possível em troca de concessões no controle de dados por parte das autoridades.
Aos 27 anos, Zuckerberg continua escalando postos na lista dos homens mais ricos do planeta da revista "Forbes", que na sua última atualização no início de março, lhe colocou como 35º no ranking, com uma fortuna pessoal avaliada em US$ 17,5 bilhões. EFE