Pequim, 24 jul (EFE).- A precariedade dos meios materiais
utilizados e a falta de recursos está desacelerando a retirada das
1.500 toneladas de petróleo no litoral de Dalian, nordeste da China.
A tripulação de alguns navios pesqueiros na zona chegou a
recolher o óleo usando palitos (como os utilizados como talheres por
países asiáticos) ou com suas próprias mãos, segundo o jornal
oficial "China Daily".
Cerca de 800 navios trabalham na retirada do petróleo, entre eles
40 embarcações especializadas na recolha de petróleo, aos quais se
acrescentou um contingente de 2 mil soldados do Exército de
Libertação Popular (ELP).
As equipes utilizaram 23 toneladas de um óleo especial que dilui
o cru, além de outros agentes absorventes do petróleo.
Os trabalhadores, voluntários e bombeiros responsáveis por limpar
o vazamento contam, além disso, com uma complicação meteorológica:
as rajadas de vento e chuva, que provocam a expansão da mancha.
O Governo chinês mantém silêncio há dias sobre a extensão da
mancha, embora os últimos dados oficiais indiquem que alcança os 430
quilômetros quadrados de superfície no Mar Amarelo.
O vazamento, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira,
foi originado pelo uso inadequado de um catalisador para acelerar a
entrada do petróleo nos oleodutos, que causou uma explosão. EFE