Por Julia Harte
WASHINGTON (Reuters) - Funcionários da divisão de direitos civis do Departamento de Justiça dos Estados Unidos serão enviados para locais de votação em 28 Estados para monitorar a eleição de terça-feira, cinco Estados a mais do que na votação de 2012, informou o departamento nesta segunda-feira.
A maioria dos Estados receberá funcionários do Departamento de Justiça sem autorização para acessar os locais de votação, como resultado de uma decisão de 2013 da Suprema Corte que limitou a capacidade do departamento de enviar observadores eleitorais com acesso irrestrito aos pontos de votação.
Mais de 500 trabalhadores do Departamento de Justiça serão enviados na terça-feira, em comparação com 780 na eleição geral de 2012. Um porta-voz do Departamento de Justiça se recusou a dizer quantos funcionários serão observadores eleitorais com acesso total.
A acirrada eleição de terça-feira, que inclui a disputa presidencial entre a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, será a primeira em décadas na qual o Departamento de Justiça só pode enviar observadores com acesso total nos Estados onde um tribunal federal autorizou esse envio.
Durante a campanha, Trump tem alertado que a eleição pode ser fraudada e pediu a seus apoiadores que mantenham os olhos abertos na atividade de votação para possíveis sinais de fraude nas grandes cidades. Diversos estudos apontam que fraude eleitoral nos EUA é extremamente rara.