NOVA YORK/WASHINGTON (Reuters) - Milhões de moradores, empresários e trabalhadores começaram a remover neste domingo os frutos de uma nevasca maciça que paralisou Washington, Nova York e outras cidades dos Estados Unidos, matando pelo menos 19 pessoas em vários Estados.
A tempestade foi a segunda maior da história de Nova York, com 26,8 polegadas (68 cm) até a meia noite de sábado, pouco abaixo do atual recorde de 26,9 polegadas, em setembro de 2006, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia.
Treze pessoas morreram em acidentes de carro relacionados ao clima em Arkansas, Carolina do Norte, Kentucky, Ohio, Tennessee e Virgínia, no sábado. Uma pessoa morreu em Maryland e três em Nova York, enquanto removiam a neve. Dois morreram de hipotermia na Virgínia, disseram autoridades.
Na costa de Nova Jersey, região duramente atingida em 2012 pelo furacão Sandy, a tempestade causou altas marés.
Depois de despejar cerca de dois pés de neve na área de Washington, a tempestade foi inesperadamente fortalecida ao norte e atingiu a área metropolitana de Nova York, no sábado, o lar de cerca de 20 milhões de pessoas.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, declarou estado de emergência, assim como 10 outros governadores. Uma proibição de viajar de viajar em estradas foi imposta a toda a área da cidade de Nova York e em Long Island, exceto para veículos de emergência, o que deveria terminar na manhã de domingo. Pontes e túneis da cidade também deveriam ser reabertos.
Metrôs e trens acima do solo operados pela Long Island Rail Road e Metro-North também interromperam o serviço no sábado e deveriam retomar neste domingo.
Cerca de 3.500 voos foram cancelados neste domingo, com mais de 600 já canceladas para segunda-feira, segundo dados do website FlightAware.com.
(Por Barbara Goldberg, Frank McGurty e Robert MacMillan em Nova York, e Mary Wisniewski em Chicago; reportagem adicional de Daniel Kelley na Filadélfia e Victoria Cavaliere e Alex Dobuzinskis em Los Angeles)