(Reuters) - A norte-americana Archer Daniels Midland, uma das maiores companhias do agronegócio do mundo, anunciou nesta terça-feira ter iniciado a expansão e modernização do seu terminal de exportação no porto de Santos.
Com a expansão, a ADM ampliará a capacidade de movimentação e armazenamento no terminal de 6 milhões para 8 milhões de toneladas ao ano, melhorando ainda "significativamente os controles ambientais", reduzindo a emissão de particulados vegetais.
"O porto de Santos é um dos dois maiores portais da ADM no Brasil para clientes em todo o mundo, e com esta expansão estamos aumentando nossa capacidade de mover produtos agrícolas de lá para clientes asiáticos, africanos e europeus", afirmou o diretor de negócios de processamento de oleaginosas da ADM, Greg Morris, em comunicado.
O projeto de expansão está programado para ser concluído em meados de 2017.
"Também continuamos com a expansão do nosso terminal de exportação... em Barcarena (Pará), o que irá aumentar o volume para 6 milhões de toneladas métricas por ano", acrescentou Morris, sem detalhar o total do investimento.
Além do aumento da capacidade e eficiência, as modernizações em Santos incluem uma vasta gama de novas tecnologias para ajudar a minimizar as emissões de partículas na instalação.
"A fim de assegurar que continuamos sendo um bom vizinho em Santos, nós realizamos uma extensa pesquisa sobre as mais avançadas tecnologias disponíveis para limitar o impacto ambiental de nossas operações", disse o presidente de oleaginosas da ADM na América do Sul, Luciano Botelho.
"Essas mudanças vão tornar nossa operação em Santos líder global no uso de tecnologia para reduzir as emissões de partículas."
A concessão da ADM no Porto de Santos começou em 1997. No ano passado, a empresa assinou um acordo para continuar as operações no porto até 2037.
(Por Roberto Samora)