Bruxelas, 27 set (EFE).- Seis países da União Europeia (UE) estão entre os dez mais competitivos do mundo no setor de tecnolologias da informação e comunicação (TIC), afirma estudo publicado nesta terça-feira pela Business Software Alliance (BSA), a principal associação do setor em nível mundial.
Os Estados Unidos continuam no primeiro posto em nível global, seguidos por Finlândia, Cingapura, Suécia, Reino Unido, Dinamarca, Irlanda, Austrália, Holanda e Israel.
Esta é a quarta edição do índice de competitividade na indústria das tecnologias da informação, que existe desde 2007. Foram catalogados 66 países de todo o mundo em uma série de indicadores que abrangem áreas críticas para a inovação: o clima empresarial, a infraestrutura, o capital humano, a pesquisa e o desenvolvimento (P&D), o meio legal e o apoio público à indústria.
De acordo com o relatório deste ano, os países que tradicionalmente são mais fortes no âmbito das TIC mantêm suas posições de liderança devido aos "sólidos alicerces" conquistados após anos de investimento em inovação.
Por outro lado, o estudo afirma que cada vez há mais países, especialmente economias em desenvolvimento, que apostam pela inovação e se esforçam em cumprir os padrões dos países líderes.
"Está claro que o investimento nas bases da tecnologia da inovação paga enormes dividendos a longo prazo", destacou em comunicado o presidente da BSA, Robert Holleyman. Além disso, Holleyman acredita que nenhum país tem o monopólio na tecnologia da informação.
"Vemos que as economias que crescem rápido no mundo em desenvolvimento investem muito em áreas como a pesquisa e desenvolvimento e o capital humano", afirmou, e defendeu que essa circunstância faz com existam cada vez mais centros de poder de tecnologias da informação no mundo.
Desde o último relatório de 2009, o país que mais avançou foi a Malásia, que caminhou 11 posições no índice, seguida pela Índia, que subiu dez.
Outros países como Cingapura, México, Áustria, Alemanha ou Polônia mostraram avanços em vários níveis no que se refere ao apoio às TIC.
"Em um momento no qual a economia global começa a se recuperar, é mais importante que os Governos adotem uma visão a longo prazo sobre indústria das tecnologias da informação", enfatizou Holleyman. EFE