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Delegação brasileira visita Cuba para impulsionar comércio

Publicado 08.07.2009, 14:08
Atualizado 08.07.2009, 14:35

Havana, 8 jul (EFE).- O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, iniciou hoje uma visita a Cuba acompanhado de 14 empresários brasileiros de diversos setores com o objetivo de impulsionar o comércio bilateral e explorar investimentos.

Uma fonte da embaixada do Brasil em Havana disse à Agência Efe que o ministro vai se encontrar hoje com o vice-presidente do Conselho de Ministros cubano, Ricardo Cabrisas, e com o ministro do Comércio Exterior e Investimento Exterior da ilha, Rodrigo Malmierca.

Miguel Jorge também vai se reunir nesta quarta-feira com os ministros da Indústria Básica, Yadira García, e da Indústria Sideromecânica, Salvador Pardo, e com o presidente do Banco Central de Cuba, Ernesto Medina.

Além disso, deve participar de uma reunião informal com o ministro do Turismo cubano, Manuel Marrero, e de uma rodada de conversas de empresários dos dois países.

O programa de quinta-feira inclui reuniões com o vice-presidente e ministro de Informática e Comunicações, Ramiro Valdés; com a titular da Indústria Alimentícia, María del Carmen Concepción, e com o ministro de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, José Miyar Barruecos.

Fazem parte da delegação brasileira executivos dos setores de alimentação, construção, energia, farmácia e siderurgia.

Em 2008, o comércio bilateral chegou a US$ 642 milhões, o que faz do Brasil o sexto principal parceiro comercial de Cuba, segundo dados oficiais cubanos.

De acordo com o Governo federal, no primeiro trimestre de 2009 a troca bilateral chegou a US$ 131 milhões, 46,7% a menos que no mesmo período de 2008.

Entre janeiro e junho deste ano, as exportações a Cuba somaram US$ 114,4 milhões, com uma queda de 51% em comparação com o primeiro semestre do ano passado.

O Governo federal acredita que os produtos com maior potencial de exportação a Cuba são combustíveis, derivados lácteos, carnes, tecnologia de comunicações, veículos e adubos, entre outros. EFE

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