Investing.com – O euro fechou a semana perto de uma baixa de três meses e meio em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, em virtude do peso causado pelas preocupações de que a incerteza política atual na Grécia possa resultar numa eventual saída do país da zona do euro.
A moeda única ficou sob forte pressão de venda em meio a expectativas cada vez maiores de que um novo turno nas eleições gregas é inevitável, depois que fracassaram as tentativas de formar um governo de coalizão.
Na sexta-feira, Alexis Tsipras, presidente do maior partido grego antirresgate financeiro, o Syriza, rejeitou uma coalizão com os socialistas e com os conservadores, alimentando preocupações quanto à capacidade de o país respeitar os termos de seu acordo de resgate financeiro no valor de € 130 bilhões.
A agência de classificação Fitch advertiu, na sexta-feira, que colocaria as classificações de todos os membros da zona do euro sob revisão com possíveis rebaixamentos, se a Grécia sair da zona do euro em decorrência da crise atual.
Enquanto isso, as especulações sobre a saúde do problemático sistema bancário da Espanha e quanto à capacidade do governo de cortar um dos maiores déficits na zona do euro também pesaram sobre o sentimento do mercado.
O euro também caiu em relação ao iene e à libra esterlina, com EUR/JPY ficando em 103,22 na sexta-feira, queda de 0,63% na semana, ao passo que EUR/GBP ficou em 0,8034, perdendo 0,32% ao longo da semana.
A libra esterlina atingiu uma alta de três anos e meio em relação ao euro na quinta-feira, após o Banco da Inglaterra ter mantido sua taxa básica de juros estável em 0,5% e não ter anunciado nenhuma alteração no tamanho do seu programa de compra de ativos.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que a confiança do consumidor atingiu no mês de maio uma alta de mais de quatro anos, ao passo que um relatório separado mostrou que a inflação de preços ao produtor caiu inesperadamente em abril.
O dólar australiano caiu para o nível mais baixo desde dezembro em relação ao dólar norte-americano após a primeira-ministra, Julia Gillard, ter dito, na quarta-feira, que o governo australiano vai cortar gastos com o objetivo de dar ao banco central uma maior flexibilidade na fixação das taxas de juros.
No início deste mês, o Banco da Reserva da Austrália surpreendeu os mercados com um corte maior que o esperado na taxa de juros, para 3,75%.
Na próxima semana, os investidores estarão observando os acontecimentos na Grécia, bem como as primeiras conversas entre o novo presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã Angela Merkel, em meio a temores de que o foco de Hollande no crescimento em vez de em medidas de austeridade como meio para combater a crise da zona do euro possa causar tensões com a Alemanha.
Além disso, os EUA devem produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre a inflação, ao passo que o Federal Reserve (Fed) deve publicar a ata da reunião deste mês sobre definição de política monetária.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 14 de maio
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, ao passo que a Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os financiamentos para imóveis, um indicador essencial da procura no mercado imobiliário.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. Enquanto isso, o presidente do Banco Nacional da Suíça, Thomas Jordan, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador essencial da saúde econômica, ao passo que a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
No final do dia, os EUA devem produzir um relatório sobre a inadimplência de hipotecas, um sinal importante da saúde do mercado imobiliário.
Terça-feira, 15 de maio
O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata de sua última reunião sobre política monetária, ao passo que a Austrália deve publicar dados oficiais sobre as novas vendas de automóveis, um sinal importante da confiança dos consumidores.
A zona do euro deve divulgar uma estimativa preliminar do produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia, ao passo que a França, Alemanha e Itália também devem divulgar relatórios individuais e que serão observados de perto.
Enquanto isso, o Centro ZEW de Pesquisa Econômica deve divulgar um relatório sobre o sentimento econômico na Alemanha, bem como o sentimento econômico na zona do euro. Os Ministros das Finanças da União Europeia devem se reunir para negociações durante o dia inteiro.
No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação global do país. Também devem ser divulgados relatórios sobre a atividade manufatureira em Nova York, bem como sobre as transações líquidas de títulos de longo prazo nos EUA e estoques das empresas.
Quarta-feira, 16 de maio
O Japão deve produzir dados oficiais sobre as principais encomendas de máquinas, um dos principais indicadores de produção, bem como sobre a atividade no setor terciário. A Austrália deve divulgar um relatório sobre a confiança dos consumidores, seguido por dados oficiais sobre a inflação aos salários, um indicador importante da inflação ao consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego, um sinal importante da saúde econômica geral, bem como um relatório sobre a taxa de desemprego. Enquanto isso, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, deve se pronunciar antes da divulgação do relatório de inflação do banco.
O Centro ZEW de Pesquisa Econômica deve publicar um relatório sobre as previsões econômicas na Suíça, um indicador importante da saúde econômica.
Na zona euro, dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor devem ser produzidos, antes de um discurso do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.
No fim do dia, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador essencial da saúde econômica.
Também na quarta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção e sobre as construções de casas novas, seguidos por relatórios do Fed sobre a taxa de utilização de capacidade e sobre a produção industrial. Também devem ser divulgados dados do governo sobre os estoques de petróleo bruto antes da divulgação da ata da última reunião do Fed sobre política monetária.
Quinta-feira, 17 de maio
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, ao passo que a Austrália deve publicar dados sobre as previsões de inflação. Na Ásia, o Japão deve publicar dados preliminares sobre o produto interno bruto do primeiro trimestre.
Na Europa, os mercados da França, Alemanha e Suíça devem permanecer fechados em virtude de feriados nacionais. Na zona do euro, a Espanha deve fazer um leilão de títulos públicos de 10 anos.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as compras de títulos estrangeiros e sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Enquanto isso, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego, seguidos por um relatório sobre a atividade manufatureira na região da Filadélfia.
Sexta-feira, 18 de maio
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor.
No final do dia, o Canadá também deve divulgar um relatório do governo sobre o índice de preços ao consumidor.
Também na sexta-feira, os membros do Grupo dos Oito países devem começar as reuniões em Camp David, organizadas pelo presidente dos EUA, Barak Obama.
A moeda única ficou sob forte pressão de venda em meio a expectativas cada vez maiores de que um novo turno nas eleições gregas é inevitável, depois que fracassaram as tentativas de formar um governo de coalizão.
Na sexta-feira, Alexis Tsipras, presidente do maior partido grego antirresgate financeiro, o Syriza, rejeitou uma coalizão com os socialistas e com os conservadores, alimentando preocupações quanto à capacidade de o país respeitar os termos de seu acordo de resgate financeiro no valor de € 130 bilhões.
A agência de classificação Fitch advertiu, na sexta-feira, que colocaria as classificações de todos os membros da zona do euro sob revisão com possíveis rebaixamentos, se a Grécia sair da zona do euro em decorrência da crise atual.
Enquanto isso, as especulações sobre a saúde do problemático sistema bancário da Espanha e quanto à capacidade do governo de cortar um dos maiores déficits na zona do euro também pesaram sobre o sentimento do mercado.
O euro também caiu em relação ao iene e à libra esterlina, com EUR/JPY ficando em 103,22 na sexta-feira, queda de 0,63% na semana, ao passo que EUR/GBP ficou em 0,8034, perdendo 0,32% ao longo da semana.
A libra esterlina atingiu uma alta de três anos e meio em relação ao euro na quinta-feira, após o Banco da Inglaterra ter mantido sua taxa básica de juros estável em 0,5% e não ter anunciado nenhuma alteração no tamanho do seu programa de compra de ativos.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que a confiança do consumidor atingiu no mês de maio uma alta de mais de quatro anos, ao passo que um relatório separado mostrou que a inflação de preços ao produtor caiu inesperadamente em abril.
O dólar australiano caiu para o nível mais baixo desde dezembro em relação ao dólar norte-americano após a primeira-ministra, Julia Gillard, ter dito, na quarta-feira, que o governo australiano vai cortar gastos com o objetivo de dar ao banco central uma maior flexibilidade na fixação das taxas de juros.
No início deste mês, o Banco da Reserva da Austrália surpreendeu os mercados com um corte maior que o esperado na taxa de juros, para 3,75%.
Na próxima semana, os investidores estarão observando os acontecimentos na Grécia, bem como as primeiras conversas entre o novo presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã Angela Merkel, em meio a temores de que o foco de Hollande no crescimento em vez de em medidas de austeridade como meio para combater a crise da zona do euro possa causar tensões com a Alemanha.
Além disso, os EUA devem produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre a inflação, ao passo que o Federal Reserve (Fed) deve publicar a ata da reunião deste mês sobre definição de política monetária.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 14 de maio
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, ao passo que a Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os financiamentos para imóveis, um indicador essencial da procura no mercado imobiliário.
A Suíça deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador importante da inflação ao consumidor. Enquanto isso, o presidente do Banco Nacional da Suíça, Thomas Jordan, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto.
A zona do euro deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador essencial da saúde econômica, ao passo que a Itália deve realizar um leilão de títulos públicos de 10 anos.
No final do dia, os EUA devem produzir um relatório sobre a inadimplência de hipotecas, um sinal importante da saúde do mercado imobiliário.
Terça-feira, 15 de maio
O Banco da Reserva da Austrália deve divulgar a ata de sua última reunião sobre política monetária, ao passo que a Austrália deve publicar dados oficiais sobre as novas vendas de automóveis, um sinal importante da confiança dos consumidores.
A zona do euro deve divulgar uma estimativa preliminar do produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde da economia, ao passo que a França, Alemanha e Itália também devem divulgar relatórios individuais e que serão observados de perto.
Enquanto isso, o Centro ZEW de Pesquisa Econômica deve divulgar um relatório sobre o sentimento econômico na Alemanha, bem como o sentimento econômico na zona do euro. Os Ministros das Finanças da União Europeia devem se reunir para negociações durante o dia inteiro.
No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre as vendas no varejo e sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parte da inflação global do país. Também devem ser divulgados relatórios sobre a atividade manufatureira em Nova York, bem como sobre as transações líquidas de títulos de longo prazo nos EUA e estoques das empresas.
Quarta-feira, 16 de maio
O Japão deve produzir dados oficiais sobre as principais encomendas de máquinas, um dos principais indicadores de produção, bem como sobre a atividade no setor terciário. A Austrália deve divulgar um relatório sobre a confiança dos consumidores, seguido por dados oficiais sobre a inflação aos salários, um indicador importante da inflação ao consumidor.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio-desemprego, um sinal importante da saúde econômica geral, bem como um relatório sobre a taxa de desemprego. Enquanto isso, o presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, deve se pronunciar antes da divulgação do relatório de inflação do banco.
O Centro ZEW de Pesquisa Econômica deve publicar um relatório sobre as previsões econômicas na Suíça, um indicador importante da saúde econômica.
Na zona euro, dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor devem ser produzidos, antes de um discurso do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.
No fim do dia, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre as vendas de manufatura, um indicador essencial da saúde econômica.
Também na quarta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção e sobre as construções de casas novas, seguidos por relatórios do Fed sobre a taxa de utilização de capacidade e sobre a produção industrial. Também devem ser divulgados dados do governo sobre os estoques de petróleo bruto antes da divulgação da ata da última reunião do Fed sobre política monetária.
Quinta-feira, 17 de maio
A Nova Zelândia deve divulgar dados oficiais sobre a inflação dos preços ao produtor, ao passo que a Austrália deve publicar dados sobre as previsões de inflação. Na Ásia, o Japão deve publicar dados preliminares sobre o produto interno bruto do primeiro trimestre.
Na Europa, os mercados da França, Alemanha e Suíça devem permanecer fechados em virtude de feriados nacionais. Na zona do euro, a Espanha deve fazer um leilão de títulos públicos de 10 anos.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre as compras de títulos estrangeiros e sobre as vendas por atacado, um indicador importante dos gastos dos consumidores.
Enquanto isso, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego, seguidos por um relatório sobre a atividade manufatureira na região da Filadélfia.
Sexta-feira, 18 de maio
Na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor.
No final do dia, o Canadá também deve divulgar um relatório do governo sobre o índice de preços ao consumidor.
Também na sexta-feira, os membros do Grupo dos Oito países devem começar as reuniões em Camp David, organizadas pelo presidente dos EUA, Barak Obama.