Investing.com – O dólar norte-americano ficou forte em relação à maioria das moedas mundiais na sexta-feira, em meio a crescentes preocupações com os custos do financiamento espanhol e temores quanto às perspectivas de crescimento econômico global, após a divulgação de dados chineses decepcionantes.
O custo de garantir que a dívida pública espanhola seja paga subiu para uma alta recorde na sexta-feira, após um relatório ter mostrado que os bancos da Espanha fizeram empréstimo em março de uma quantia recorde com o Banco Central Europeu (BCE).
Além disso, um membro de conselho do BCE disse que os mercados estavam reagindo de forma exagerada em quanto às preocupações com a Espanha e acrescentou que o banco não tinha nenhuma razão para retomar seu programa de compra de títulos para diminuir a pressão sobre os custos de financiamento do país.
Enquanto isso, dados oficiais mostraram que, no primeiro trimestre, a economia chinesa cresceu no ritmo mais lento em quase três anos, alimentando preocupações quanto a uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.
O produto interno bruto (PIB) da China cresceu 8,1% nos três meses até março, decepcionando as expectativas de um aumento de 8,3%, após registrar uma expansão de 8,9% no quarto trimestre.
No início de semana, dados oficiais mostraram que a China registrou em março um superávit comercial inesperado, após queda drástica das importações.
As commodities negociadas em dólar australiano e dólar neozelandês enfraqueceram em relação àquelas negociadas em dólar norte-americano após a divulgação de fracos dados do PIB chinês, em meio a preocupações de que os preços das commodities podem cair.
O dólar australiano subiu em relação ao dólar norte-americano na quinta-feira, após dados oficiais terem mostrado que a economia doméstica criou 44.000 empregos em março, muito melhor que as previsões de um aumento de 6.000.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que a confiança do consumidor caiu em abril, na medida em que o aumento dos preços do combustíveis pesou.
Os dados foram divulgados um dia depois que dados oficiais mostraram que os pedidos iniciais de auxílio desemprego nos EUA subiram para 380.000, desafiando as expectativas de uma queda para 355.000.
O iene encerrou a semana em alta em relação ao dólar e ao euro, depois que o Banco do Japão absteve-se de implantar novas medidas de estímulo, após a reunião sobre política monetária realizada na terça-feira.
No entanto, os ganhos do iene ficaram limitados após o presidente do Banco do Japão ter afirmado que o Banco Central buscará uma “flexibilização potente” para ajudar a superar a deflação e colocar a economia no caminho do crescimento sustentável.
Na sexta-feira, a agência de classificação Standard & Poor’s reafirmou a sua classificação AAA para o Reino Unido, dizendo que o governo será capaz de manter seu programa de austeridade.
Na próxima semana, os investidores voltarão a atenção para os dados sobre as vendas no varejo dos EUA, a serem divulgados na segunda-feira, em meio a preocupações de que os custos elevados dos combustíveis afetarão os gastos dos consumidores. Além disso, a Espanha deve leiloar títulos públicos de 2 e 10 anos, na quinta-feira. O montante a ser oferecido deve ser anunciado na segunda-feira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 16 de abril
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação de preço das habitações, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador essencial da inflação ao consumidor.
Também na segunda-feira, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre as compras de títulos estrangeiros, o que está intimamente relacionado à demanda da moeda.
Enquanto isso, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global do país. O país também deve divulgar um relatório sobre a atividade manufatureira em Nova York, bem como dados oficiais sobre as transações de títulos de longo prazo e sobre os estoques empresariais.
Terça-feira, 17 de abril
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar a ata da sua última reunião de definição de política monetária, que provê aos investidores importantes insights sobre as condições econômicas atuais – do ponto de vista do banco. A Austrália também deve divulgar dados oficiais sobre as vendas de automóveis novos, um sinal de confiança dos consumidores.
A Nova Zelândia deve produzir um relatório sobre inflação dos preços das habitações no final do dia.
O Reino Unido deve produzir dados da indústria sobre a confiança dos consumidores, seguidos pelos dados oficiais sobre a inflação dos preços ao consumidor e no varejo.
Na zona do euro, o Centro de Pesquisa Econômica ZEW deve publicar relatórios sobre o sentimento econômico na Alemanha e em todo o bloco da zona do euro. A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, ao passo que o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar.
No final da terça-feira, o Banco do Canadá deve anunciar a sua taxa básica de juros e divulgar a declaração da taxa de juros. Além disso, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas de manufatura, o principal indicador da saúde econômica.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um excelente indicador da atividade de construção futura, bem como dados sobre a construção de casas novas. O país também deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial e sobre a taxa de utilização das capacidades, indicadores importantes da força econômica.
Quarta-feira, 18 de abril
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, projetado para prever o rumo futuro da economia.
Na zona euro, o BCE deve publicar dados sobre suas transações correntes, que é a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas, serviços, fluxos de rendas e transferências unilaterais.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio desemprego e sobre a taxa de desemprego, sinais importantes da saúde econômica geral. O Banco da Inglaterra também deve divulgar a ata de sua última reunião de política monetária.
O Centro ZEW de Pesquisa Econômica deve publicar um relatório sobre as previsões econômicas na Suíça, um indicador importante da saúde econômica.
O Banco do Canadá deve divulgar seu relatório de política monetária, seguido de uma coletiva de imprensa para discutir a decisão do banco com relação à taxa de juros.
No final da quarta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 19 de abril
O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, tem pronunciamento marcado em Nova York. Seu discurso será observado de perto com o intuito de identificar quaisquer pistas sobre a possível direção futura da política monetária. O Japão também deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial do país, a diferença no valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que responde pela maior parte da inflação geral do país, ao passo que o Banco Nacional da Austrália deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial trimestral.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os pedidos de auxílio desemprego, seguidos por dados setoriais sobre as vendas de casas já construídas e um relatório sobre atividade manufatureira na área de Filadélfia.
Sexta-feira, 20 de abril
O Japão deve publicar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um dos principais indicadores da saúde econômica, ao passo que a Austrália deve produzir dados oficiais sobre os preços de importação.
Na zona euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, ao passo que o Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima empresarial no país.
Ainda na Europa, o Reino Unido deve publicar um relatório oficial sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores.
O Canadá, por sua vez, deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Na sexta-feira, o Fundo Monetário Internacional deve dar início ao primeiro de dois dias de reuniões, em Washington.
O custo de garantir que a dívida pública espanhola seja paga subiu para uma alta recorde na sexta-feira, após um relatório ter mostrado que os bancos da Espanha fizeram empréstimo em março de uma quantia recorde com o Banco Central Europeu (BCE).
Além disso, um membro de conselho do BCE disse que os mercados estavam reagindo de forma exagerada em quanto às preocupações com a Espanha e acrescentou que o banco não tinha nenhuma razão para retomar seu programa de compra de títulos para diminuir a pressão sobre os custos de financiamento do país.
Enquanto isso, dados oficiais mostraram que, no primeiro trimestre, a economia chinesa cresceu no ritmo mais lento em quase três anos, alimentando preocupações quanto a uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.
O produto interno bruto (PIB) da China cresceu 8,1% nos três meses até março, decepcionando as expectativas de um aumento de 8,3%, após registrar uma expansão de 8,9% no quarto trimestre.
No início de semana, dados oficiais mostraram que a China registrou em março um superávit comercial inesperado, após queda drástica das importações.
As commodities negociadas em dólar australiano e dólar neozelandês enfraqueceram em relação àquelas negociadas em dólar norte-americano após a divulgação de fracos dados do PIB chinês, em meio a preocupações de que os preços das commodities podem cair.
O dólar australiano subiu em relação ao dólar norte-americano na quinta-feira, após dados oficiais terem mostrado que a economia doméstica criou 44.000 empregos em março, muito melhor que as previsões de um aumento de 6.000.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que a confiança do consumidor caiu em abril, na medida em que o aumento dos preços do combustíveis pesou.
Os dados foram divulgados um dia depois que dados oficiais mostraram que os pedidos iniciais de auxílio desemprego nos EUA subiram para 380.000, desafiando as expectativas de uma queda para 355.000.
O iene encerrou a semana em alta em relação ao dólar e ao euro, depois que o Banco do Japão absteve-se de implantar novas medidas de estímulo, após a reunião sobre política monetária realizada na terça-feira.
No entanto, os ganhos do iene ficaram limitados após o presidente do Banco do Japão ter afirmado que o Banco Central buscará uma “flexibilização potente” para ajudar a superar a deflação e colocar a economia no caminho do crescimento sustentável.
Na sexta-feira, a agência de classificação Standard & Poor’s reafirmou a sua classificação AAA para o Reino Unido, dizendo que o governo será capaz de manter seu programa de austeridade.
Na próxima semana, os investidores voltarão a atenção para os dados sobre as vendas no varejo dos EUA, a serem divulgados na segunda-feira, em meio a preocupações de que os custos elevados dos combustíveis afetarão os gastos dos consumidores. Além disso, a Espanha deve leiloar títulos públicos de 2 e 10 anos, na quinta-feira. O montante a ser oferecido deve ser anunciado na segunda-feira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 16 de abril
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a inflação de preço das habitações, um indicador importante da demanda no mercado imobiliário.
A Suíça deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, um indicador essencial da inflação ao consumidor.
Também na segunda-feira, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre as compras de títulos estrangeiros, o que está intimamente relacionado à demanda da moeda.
Enquanto isso, os EUA devem divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador mais importante dos gastos dos consumidores, que representa a parte majoritária da atividade econômica global do país. O país também deve divulgar um relatório sobre a atividade manufatureira em Nova York, bem como dados oficiais sobre as transações de títulos de longo prazo e sobre os estoques empresariais.
Terça-feira, 17 de abril
O Banco da Reserva da Austrália deve publicar a ata da sua última reunião de definição de política monetária, que provê aos investidores importantes insights sobre as condições econômicas atuais – do ponto de vista do banco. A Austrália também deve divulgar dados oficiais sobre as vendas de automóveis novos, um sinal de confiança dos consumidores.
A Nova Zelândia deve produzir um relatório sobre inflação dos preços das habitações no final do dia.
O Reino Unido deve produzir dados da indústria sobre a confiança dos consumidores, seguidos pelos dados oficiais sobre a inflação dos preços ao consumidor e no varejo.
Na zona do euro, o Centro de Pesquisa Econômica ZEW deve publicar relatórios sobre o sentimento econômico na Alemanha e em todo o bloco da zona do euro. A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, ao passo que o presidente do BCE, Mario Draghi, deve se pronunciar.
No final da terça-feira, o Banco do Canadá deve anunciar a sua taxa básica de juros e divulgar a declaração da taxa de juros. Além disso, o Canadá deve publicar dados oficiais sobre as vendas de manufatura, o principal indicador da saúde econômica.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, um excelente indicador da atividade de construção futura, bem como dados sobre a construção de casas novas. O país também deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial e sobre a taxa de utilização das capacidades, indicadores importantes da força econômica.
Quarta-feira, 18 de abril
A Austrália deve publicar um índice dos principais indicadores econômicos, projetado para prever o rumo futuro da economia.
Na zona euro, o BCE deve publicar dados sobre suas transações correntes, que é a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas, serviços, fluxos de rendas e transferências unilaterais.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a mudança nos pedidos de auxílio desemprego e sobre a taxa de desemprego, sinais importantes da saúde econômica geral. O Banco da Inglaterra também deve divulgar a ata de sua última reunião de política monetária.
O Centro ZEW de Pesquisa Econômica deve publicar um relatório sobre as previsões econômicas na Suíça, um indicador importante da saúde econômica.
O Banco do Canadá deve divulgar seu relatório de política monetária, seguido de uma coletiva de imprensa para discutir a decisão do banco com relação à taxa de juros.
No final da quarta-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 19 de abril
O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, tem pronunciamento marcado em Nova York. Seu discurso será observado de perto com o intuito de identificar quaisquer pistas sobre a possível direção futura da política monetária. O Japão também deve divulgar dados oficiais sobre a balança comercial do país, a diferença no valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que responde pela maior parte da inflação geral do país, ao passo que o Banco Nacional da Austrália deve publicar um relatório sobre a confiança empresarial trimestral.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre os pedidos de auxílio desemprego, seguidos por dados setoriais sobre as vendas de casas já construídas e um relatório sobre atividade manufatureira na área de Filadélfia.
Sexta-feira, 20 de abril
O Japão deve publicar dados oficiais sobre a atividade do setor terciário, um dos principais indicadores da saúde econômica, ao passo que a Austrália deve produzir dados oficiais sobre os preços de importação.
Na zona euro, a Alemanha deve publicar dados oficiais sobre a inflação de preços ao produtor, ao passo que o Instituto Ifo deve divulgar um relatório sobre o clima empresarial no país.
Ainda na Europa, o Reino Unido deve publicar um relatório oficial sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores.
O Canadá, por sua vez, deve resumir a semana com dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor, que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Na sexta-feira, o Fundo Monetário Internacional deve dar início ao primeiro de dois dias de reuniões, em Washington.