Investing.com – O euro subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após os ministros das Finanças da zona do euro terem concordado em fortalecer a barreira de proteção da dívida da região, ao passo que as preocupações com os altos custos dos financiamentos espanhóis cederam um pouco após a declaração do orçamento do governo.
Os ministros das Finanças da zona do euro concordaram em aumentar o limite de concessão de financiamento do bloco para € 800 bilhões, a fim de combater a ameaça de propagação da dívida soberana para economias maiores, como Itália e Espanha.
A barreira de proteção deve consistir de € 500 bilhões do Mecanismo Europeu de Estabilização, que entrará em vigor a partir de julho, de outros € 200 bilhões já comprometidos em financiamentos da Grécia, Irlanda e Portugal e € 100 bilhões em financiamentos bilaterais e fundos da União Europeia.
Enquanto isso, o governo da Espanha anunciou um corte de € 27 bilhões no orçamento mais austero em 30 anos, em meio a preocupações de que o país pode ser o próximo a precisar de um resgate.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que os gastos dos consumidores registraram em fevereiro sua maior alta em sete meses, ao passo que um índice de confiança do consumidor subiu mais que o esperado em março.
O Ministério do Comércio dos EUA informou que os gastos pessoais subiram 0,8% em fevereiro, acima das previsões de um aumento de 0,6%, embora a renda tenha subido apenas 0,2%, um pouco menos que o esperado.
O índice de confiança do consumidor da Thomson Reuters/Universidade de Michigan feito para o mês de março subiu para 76,2, a maior alta em mais de um ano e acima das expectativas de uma leitura de 75,1.
O dólar norte-americano subiu em relação ao iene, uma vez que um melhor apetite ao risco viu os investidores venderem a moeda porto seguro, que tinha encontrado apoio no início da semana porque as empresas japonesas começaram a repatriar os lucros no exterior antes do final do ano fiscal japonês.
A libra esterlina subiu para uma alta de quatro meses e meio em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, diminuindo as preocupações acerca das perspectivas de crescimento, depois que dados divulgados no início da semana mostraram que a economia do Reino Unido contraiu 0,3% no quarto trimestre , mais que a estimativa preliminar para uma contração de 0,2%.
Na próxima semana, os investidores vão se concentrar nos dados sobre o setor manufatureiros dos EUA, que devem ser divugados na segunda-feira, como também nas folhas de pagamento não agrícola, na sexta-feira.
Na zona euro, os participantes do mercado voltarão a atenção para a reunião de definição de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que deve ser realizada na quarta-feira, assim como para os dados sobre as vendas no varejo e sobre o desemprego, em meio a preocupações de que o bloco esteja entrando em uma recessão.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 2 de abril
O Banco do Japão deve produzir um relatório sobre os índices Tankan de confiança dos setores manufatureiro e não manufatureiro, indicadores importantes da saúde econômica. Enquanto isso, a Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador excelente da atividade futura de construção.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados do setor sobre a inflação dos preçosas habitações. Ainda na Europa, a Suíça deve divulgar um relatório oficial sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, seguido por um relatório sobre a atividade empresarial.
A zona do euro deve produzir um relatório oficial sobre a taxa de desemprego na região, um dos principais indicadores da força econômica.
No final do dia, os EUA devem divulgar um relatório feito pelo Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) sobre a atividade manufatureira.
Terça-feira, 3 de abril
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros. A declaração da taxa do banco será observada de perto, pois ela contém informações importantes sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco. A Austrália também deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que o Japão deve produzir dados oficiais sobre a média de ganhos líquidos.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de construção, um dos principais indicadores da saúde econômica.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, um indicador-chave da produção do país. No final da terça-feira, o Federal Reserve (Fed) deve divulgar a ata de sua reunião mais recente sobre política monetária.
Quarta-feira, 4 de abril
A Austrália deve produzir dados sobre a atividade do setor de serviços, bem como dados sobre a balança comercial, a diferença do valor entre as mercadorias importadas e exportadas, e os serviços.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
Na zona euro, devem ser publicados dados oficiais sobre as vendas no varejo, bem como sobre as encomendas às fábricas alemãs, um indicador importante do setor de produção. O BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. A declaração da taxa do banco será seguida por uma coletiva de imprensa para a discussão da política monetária.
Os EUA devem produzir dados sobre a mudança de emprego no setor não agrícola, bem como um relatório do ISM sobre a atividade do setor de serviço e dados oficiais sobre os estoques de petróleo. No final do dia, o secretário do Ministério da Fazenda dos EUA, Timothy Geithner, deve se pronunciar.
Quinta-feira, 5 de abril
O Banco Nacional da Suíça deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira, que provê informações sobre as operações de mercado de câmbio do banco. A Suíça também deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica do país. No final do dia, o Banco da Inglaterra deve produzir dados sobre a sua facilidade de aquisição de ativos e sua taxa básica de juros, que devem ser seguidos de um comunicado.
Enquanto isso, na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um dos principais indicadores da saúde econômica do país.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, bem como dados do governo sobre a mudança de emprego e a taxa de desemprego do país. O país também deve divulgar os resultados de uma pesquisa privada sobre a atividade empresarial.
No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio desemprego, um indicador importante da saúde econômica do país.
Sexta-feira, 6 de abril
Os mercados na Austrália, Suíça, zona euro, Reino Unido e Canadá devem ficar fechados em virtude de feriados nacionais.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a mudança de emprego no setor não agrícola, seguidos por dados sobre a taxa de desemprego. O país também deve divulgar um relatório do governo sobre a média de salário por hora, um indicador importante da inflação ao consumidor.
Os ministros das Finanças da zona do euro concordaram em aumentar o limite de concessão de financiamento do bloco para € 800 bilhões, a fim de combater a ameaça de propagação da dívida soberana para economias maiores, como Itália e Espanha.
A barreira de proteção deve consistir de € 500 bilhões do Mecanismo Europeu de Estabilização, que entrará em vigor a partir de julho, de outros € 200 bilhões já comprometidos em financiamentos da Grécia, Irlanda e Portugal e € 100 bilhões em financiamentos bilaterais e fundos da União Europeia.
Enquanto isso, o governo da Espanha anunciou um corte de € 27 bilhões no orçamento mais austero em 30 anos, em meio a preocupações de que o país pode ser o próximo a precisar de um resgate.
Nos EUA, dados divulgados na sexta-feira mostraram que os gastos dos consumidores registraram em fevereiro sua maior alta em sete meses, ao passo que um índice de confiança do consumidor subiu mais que o esperado em março.
O Ministério do Comércio dos EUA informou que os gastos pessoais subiram 0,8% em fevereiro, acima das previsões de um aumento de 0,6%, embora a renda tenha subido apenas 0,2%, um pouco menos que o esperado.
O índice de confiança do consumidor da Thomson Reuters/Universidade de Michigan feito para o mês de março subiu para 76,2, a maior alta em mais de um ano e acima das expectativas de uma leitura de 75,1.
O dólar norte-americano subiu em relação ao iene, uma vez que um melhor apetite ao risco viu os investidores venderem a moeda porto seguro, que tinha encontrado apoio no início da semana porque as empresas japonesas começaram a repatriar os lucros no exterior antes do final do ano fiscal japonês.
A libra esterlina subiu para uma alta de quatro meses e meio em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, diminuindo as preocupações acerca das perspectivas de crescimento, depois que dados divulgados no início da semana mostraram que a economia do Reino Unido contraiu 0,3% no quarto trimestre , mais que a estimativa preliminar para uma contração de 0,2%.
Na próxima semana, os investidores vão se concentrar nos dados sobre o setor manufatureiros dos EUA, que devem ser divugados na segunda-feira, como também nas folhas de pagamento não agrícola, na sexta-feira.
Na zona euro, os participantes do mercado voltarão a atenção para a reunião de definição de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que deve ser realizada na quarta-feira, assim como para os dados sobre as vendas no varejo e sobre o desemprego, em meio a preocupações de que o bloco esteja entrando em uma recessão.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 2 de abril
O Banco do Japão deve produzir um relatório sobre os índices Tankan de confiança dos setores manufatureiro e não manufatureiro, indicadores importantes da saúde econômica. Enquanto isso, a Austrália deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador excelente da atividade futura de construção.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade manufatureira, um indicador importante da saúde econômica, bem como dados do setor sobre a inflação dos preçosas habitações. Ainda na Europa, a Suíça deve divulgar um relatório oficial sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, seguido por um relatório sobre a atividade empresarial.
A zona do euro deve produzir um relatório oficial sobre a taxa de desemprego na região, um dos principais indicadores da força econômica.
No final do dia, os EUA devem divulgar um relatório feito pelo Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) sobre a atividade manufatureira.
Terça-feira, 3 de abril
O Banco da Reserva da Austrália deve anunciar sua taxa básica de juros. A declaração da taxa do banco será observada de perto, pois ela contém informações importantes sobre as condições econômicas do ponto de vista do banco. A Austrália também deve produzir dados oficiais sobre as vendas no varejo, ao passo que o Japão deve produzir dados oficiais sobre a média de ganhos líquidos.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre a atividade do setor de construção, um dos principais indicadores da saúde econômica.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre as encomendas às fábricas, um indicador-chave da produção do país. No final da terça-feira, o Federal Reserve (Fed) deve divulgar a ata de sua reunião mais recente sobre política monetária.
Quarta-feira, 4 de abril
A Austrália deve produzir dados sobre a atividade do setor de serviços, bem como dados sobre a balança comercial, a diferença do valor entre as mercadorias importadas e exportadas, e os serviços.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a atividade do setor de serviços, um indicador importante da saúde econômica.
Na zona euro, devem ser publicados dados oficiais sobre as vendas no varejo, bem como sobre as encomendas às fábricas alemãs, um indicador importante do setor de produção. O BCE deve anunciar a sua taxa básica de juros. A declaração da taxa do banco será seguida por uma coletiva de imprensa para a discussão da política monetária.
Os EUA devem produzir dados sobre a mudança de emprego no setor não agrícola, bem como um relatório do ISM sobre a atividade do setor de serviço e dados oficiais sobre os estoques de petróleo. No final do dia, o secretário do Ministério da Fazenda dos EUA, Timothy Geithner, deve se pronunciar.
Quinta-feira, 5 de abril
O Banco Nacional da Suíça deve divulgar dados sobre as reservas em moeda estrangeira, que provê informações sobre as operações de mercado de câmbio do banco. A Suíça também deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
O Reino Unido deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um indicador importante da saúde econômica do país. No final do dia, o Banco da Inglaterra deve produzir dados sobre a sua facilidade de aquisição de ativos e sua taxa básica de juros, que devem ser seguidos de um comunicado.
Enquanto isso, na zona do euro, a Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre a produção industrial, um dos principais indicadores da saúde econômica do país.
O Canadá deve divulgar dados oficiais sobre os alvarás de construção, bem como dados do governo sobre a mudança de emprego e a taxa de desemprego do país. O país também deve divulgar os resultados de uma pesquisa privada sobre a atividade empresarial.
No final do dia, os EUA devem publicar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio desemprego, um indicador importante da saúde econômica do país.
Sexta-feira, 6 de abril
Os mercados na Austrália, Suíça, zona euro, Reino Unido e Canadá devem ficar fechados em virtude de feriados nacionais.
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre a mudança de emprego no setor não agrícola, seguidos por dados sobre a taxa de desemprego. O país também deve divulgar um relatório do governo sobre a média de salário por hora, um indicador importante da inflação ao consumidor.