Tóquio, 10 mai (EFE).- Os ministros de Finanças do Grupo dos Sete
(G7, países desenvolvidos) apoiaram hoje as decisões tomadas pelos
países do euro em defesa da estabilidade financeira, ao reconhecer
que neste momento há "necessidade de medidas excepcionais".
Em comunicado, os ministros de Finanças do Japão, Estados Unidos,
Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Itália aprovaram as medidas
extraordinárias tomadas em defesa do euro a fim de combater a
especulação contra a dívida soberana de alguns Estados-membros da
União Europeia (UE).
"Essas medidas serão uma forte contribuição para a estabilidade
financeira e continuaremos trabalhando juntos para apoiar a
estabilidade, a recuperação e o crescimento", indicou o G7 em
comunicado.
Esta madrugada, a UE acertou a maior operação financeira da
história, que junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI)
poderia chegar a mobilizar até 750 bilhões de euros, mediante vários
mecanismos que incluem empréstimos bilaterais, apoio ao balanço de
pagamentos e intervenções urgentes dos bancos centrais.
"Apoiamos as medidas tomadas pelos estados da Eurozona para pôr
em uma via sustentável as finanças públicas e as de outros membros
da UE para responder às necessidades dos membros através de apoio
financeiro e um novo mecanismo de estabilização europeu", assinalou
o G7.
Ao mesmo tempo, o Grupo respaldou "o compromisso dos estados da
Eurozona de envolver o FMI no apoio financeiro sob o mecanismo de
estabilização financeira e as medidas tomadas pelo Banco Central
Europeu", ao mesmo tempo em que destacou "o grande papel de
coordenação dos bancos centrais do G7".
Em seu comunicado, os ministros de Finanças dos sete países mais
ricos do mundo indicaram que as medidas têm como objetivo "restaurar
a confiança global e a estabilidade financeira". EFE