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Inflação no Reino Unido recua 3,2% em junho

Publicado 13.07.2010, 09:58

Londres, 13 jul (EFE).- A inflação anualizada do Reino Unido ficou em 3,2% em junho, contra 3,4% de maio, segundo os dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgados hoje pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês).

Este recuo foi impulsionado pelas reduções antecipadas em muitos comércios e na queda dos preços do petróleo.

Trata-se da segunda redução consecutiva do índice, embora a taxa ainda esteja acima dos 2% fixado como meta pelo Banco da Inglaterra.

Enquanto isso, o índice de preços no varejo (RPI, na sigla em inglês), que inclui o pagamento dos juros das hipotecas e que é utilizado para calcular os reajustes salariais, as pensões, o imposto municipal e os pagamentos hipotecários, ficou em junho em 5%, contra 5,1% de maio.

Os preços das roupas e dos calçados caíram em 2,1%, a maior redução em um mês de junho desde que a ONS começou a contabilizar a inflação há 14 anos.

No caso do petróleo, os preços retrocederam em média 2,6 pences, para os 117,9 pences por litro, em frente à alta de 4,4 pences que sofreram em junho do ano passado.

A queda dos preços do têxtil e do petróleo foi mais forte que a alta dos bilhetes de avião à África do Sul, que chegaram a duplicar-se, e que o encarecimento das gratificações nos seguros de carro e moradia, o que permitiu o retrocesso da inflação.

Segundo os prognósticos do Banco da Inglaterra, o TPI se reduzirá gradualmente durante o ano em direção ao alvo de 2%, enquanto a economia sai de sua estagnação graças a uma queda sem precedentes dos preços.

De fato, os preços dos produtos industriais caíram no mês passado pela primeira vez desde 2008.

No entanto, o núcleo da inflação - que exclui os elementos mais voláteis como a comida e o petróleo - cresceu até 3,1%, contra 2,9% de maio; e o preço dos serviços também se encareceu ao situar-se em uma taxa de 3,9% , contra 3,4% do mês anterior.

O comitê da Política Monetária do Banco da Inglaterra manteve estáveis as taxas de juros em 0,5%. EFE

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