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Ouro em alta de 1 semana após inflação chinesa; ata do Fed em foco

Publicado 09.07.2013, 10:05
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Investing.com – Os contratos futuros de ouro recuperaram-se e atingiram uma alta de uma semana nesta terça-feira uma vez que os investidores estão agora aguardando a ata de quarta-feira da reunião de junho do Banco Central dos EUA (Fed) em busca de mais dicas relacionadas à direção da política monetária norte-americana.

O ouro recebeu mais apoio após dados terem mostrado que a inflação na China cresceu em junho no ritmo mais rápido que o esperado.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de ouro para entrega em agosto foram negociados a US$ 1.250,95 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã, subindo 1,3% no dia.

No início do dia, os preços do ouro negociado na Comex subiram até 1%, para US$ 1.258,65 por onça-troy, uma alta da sessão e o nível mais forte desde 2 de julho.

Espera-se que os contratos futuros de ouro encontrem suporte em US$ 1.180,35 por onça-troy, a baixa de 28 de junho e uma baixa de 34 meses, e resistência de curto prazo em US$ 1.267,35, a alta de 2 de julho.

O metal precioso ampliou seus ganhos da última sessão uma vez que os traders fecharam apostas em preços mais baixos após os futuros terem adentrado território de sobrevenda, um movimento conhecido como venda a descoberto.

Os preços do ouro despencaram quase 3% na sexta-feira após o Ministério do Trabalho dos EUA ter dito que a economia norte-americana gerou 195.000 postos de emprego em junho, mais do que o ganho de 165.000 projetado pelos economistas.

O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que o banco pode começar a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos até o fim deste ano e encerrá-lo completamente até o meio de 2013 se a economia se recuperar como o banco espera.

Os preços do ouro estão no caminho de registrar uma perda de 27% no ano, a pior queda anual desde 1981, em meio a especulações de que o Fed pode começar a reduzir seu programa de estímulo até o fim do ano.

Os movimentos do preço do ouro este ano vêm acompanhando as alterações nas expectativas quanto a se o banco central norte-americano encerrará ou não seu programa de flexibilização mais cedo que o esperado.

Enquanto isso, na China dados oficiais divulgados no início do dia mostraram que os preços aos consumidores subiram 2,7% em junho em comparação com o ano passado, acima das projeções de um aumento de 2,5% e acima de uma taxa de crescimento de 2,1% atingida em maio.

O ouro é considerado um hedge em relação ao risco de inflação uma vez que os preços tendem a acompanhar os aumentos dos preços aos consumidores.

Na divisão Comex, a prata para entrega em setembro saltou 1,1%, para US$ 19,24 por onça-troy, ao passo que o cobre para entrega em setembro avançou 1,4%, para US$ 3,057 por libra-peso.

O cobre ficou sob pressão uma vez que o aumento mais rápido que o esperado na taxa de inflação reduziu as esperanças de que os legisladores em Pequim podem introduzir novas medidas de flexibilização para impulsionar o crescimento econômico na segunda maior economia do mundo.

A nação asiática divulgará um relatório sobre os números da balança comercial na quarta-feira.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

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