Paris, 17 ago (EFE).- A Interpol criou uma base de dados
internacional para combater o tráfico de obras de arte roubadas,
informou hoje a organização.
Ao todo, foram catalogadas cerca de 34 mil peças. Além de nomes,
a plataforma inclui descrições e fotos das obras roubadas. Segundo
um comunicado, o acesso às informações será feito por computador e
não estará limitado a investigadores.
Instituições culturais e profissionais do mercado de arte também
poderão consultar o banco de dados, por isso a Interpol acha que
"será mais difícil um vendedor ou um comprador afirmar que não teve
como verificar se um determinado objeto estava registrado como
roubado" ou não.
O encarregado da Interpol de investigar os roubos de obras de
arte, Karl Heinz Kind, destacou que "o acesso às informações" sobre
as peças roubadas será útil porque "sensibilizará o grande público"
quanto à "proteção dos bens culturais".
O banco de dados, que poderá consultado por ministérios da
Cultura, museus, casas de leilões, galerias de arte, fundações e
colecionadores, será atualizada continuamente, à medida que novas
informações forem repassadas à sede da Secretaria-Geral da Interpol,
na França. EFE