Washington, 17 mar (EFE).- O índice de preços ao consumidor (IPC) subiu em fevereiro 0,5% nos Estados Unidos, o que representa o maior aumento desde junho de 2009, empurrado pelo forte aumento nos preços da energia e dos alimentos, informou nesta quinta-feira o Governo.
A inflação americana se situou assim um décimo acima do previsto pelos analistas, segundo as estatísticas do Departamento de Trabalho.
O núcleo da inflação, que exclui a variação dos preços dos alimentos e da energia, aumentou 0,2% pelo segundo mês consecutivo em linha com o esperado pelos analistas.
A taxa anualizada de inflação se elevou cinco em décimos, para 2,1%, enquanto para os últimos doze meses (até fevereiro) o núcleo da inflação foi de 1,1%, o que significa quase duplicar os 0,6% que registrou em outubro passado.
O índice geral apresentou altas em praticamente todas as categorias, embora o aumento nos preços da energia tenha sido o que mais contribuiu para aumento de 0,5% do IPC.
O preço dos alimentos subiu 0,6% em fevereiro, após a alta de 0,5% em janeiro, devido a um aumento do custo de verduras frescas e carne.
Já o da energia cresceu 3,4%, o maior aumento desde dezembro. Nos últimos três meses, esse índice subiu 9,8%, segundo o Departamento de Trabalho.
A gasolina continuou subindo e registrou uma alta de 4,7% em fevereiro e de 19,2% nos últimos doze meses.
O índice referente ao consumo de energia nos lares subiu 1,3%, após ter caído 0,2% em janeiro.
Este índice registrou um aumento de 1,4% no último ano.
Em termos anualizados, o aumento de 11% nos preços da energia é o maior registrado desde maio de 2010, enquanto a alta de 2,3% nos dos alimentos representa a mais acentuada desde maio de 2009.
O preço dos serviços de transporte subiu 0,5% em fevereiro, enquanto as passagens aéreas ficaram 2,1% mais caras no mês passado. EFE