Los Angeles (EUA), 17 ago (EFE).- A Corte Superior do condado de
Los Angeles autorizou hoje a comercialização de novos souvenirs de
Michael Jackson, depois de a mãe do artista ter se mostrado contra,
informa a imprensa local.
O juiz Mitchell Beckloff, que conduz o caso sobre a herança do
"rei do pop", aprovou definitivamente o acordo alcançado entre a AEG
Live, empresa promotora dos shows que Michael faria em Londres, os
responsáveis por gerir o patrimônio do artista e a empresa de
marketing Bravado.
Esta companhia poderá, assim, explorar em lojas a imagem do
artista, um negócio que representará uma grande fonte de renda
também para o espólio do cantor, do qual sua mãe e seus três filhos
são herdeiros.
Os advogados de Katherine Jackson retiraram as objeções que
tinham colocado sobre o contrato entre a AEG e a Bravado, embora
tenham apresentado novas alegações sobre o envolvimento da promotora
dos shows em uma possível turnê em memória de Michael.
Beckloff adiou a decisão sobre o tema até uma nova sessão, fixada
para sexta-feira, perante a pressão dos advogados da empresa.
O uso da imagem de Michael foi tema fundamental sobre o qual
girou a audiência oral realizada hoje em Los Angeles sobre o legado
do cantor e onde pela primeira vez os filhos do artista tiveram
representação legal independente.
Até agora os direitos das três crianças tinham ficado amparados
sob a guarda dos advogados da mãe do músico, mas o juiz decidiu na
semana passada que os interesses dos filhos de Michael poderiam não
coincidir com os de sua avó.
Margaret Lodise, advogada de um escritório especializado em
heranças, se encarregou de representar as crianças. EFE