Libertação de espanhóis custou pelo menos 5 mi de euros, diz TV

Publicado 22.08.2010, 16:11

Cairo, 22 ago (EFE).- A rede televisiva "Al Arabiya", dos Emirados Árabes, afirmou que foi feito o pagamento de um resgate de um valor entre cinco e dez milhões de euros pela suposta libertação dos reféns espanhóis Albert Vilalta e Roque Pascual, sequestrados pela Al Qaeda em novembro e cuja libertação foi negada pela Espanha.

Em conexão ao vivo, o correspondente da emissora em Nuakchott assinalou que a libertação foi conseguida, além disso, graças à recente extradição a Mali de Omar Uld Sid'Ahmed Uld Hame, mais conhecido como Omar Saharaui, condenado a 12 anos de prisão na Mauritânia por participação no sequestro.

O correspondente da Al Arabiya, que identificou suas fontes, acrescentou que o resgate foi definido em um acordo conseguido entre diferentes países africanos.

A Al Arabiya publicou as informações mesmo depois de o Governo da Espanha ter garantido que a libertação dos voluntários ainda não aconteceu, assinalaram à agência Efe fontes do Executivo.

As mesmas fontes pediram responsabilidade e discrição perante as informações de diferentes veículos de comunicação árabes, que garantem que Vilalta e Pascual foram libertados pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

Por outro lado, o jornalista da Al Arabiya destacou, também, que o mediador mais importante no assunto do sequestro chegou ao bastião da Al Qaeda no norte de Mal no último sábado.

Antes, a própria rede televisiva e a agência mauritana "Sahara Media" tinham anunciado a libertação dos reféns.

Segundo fontes do norte de Mali disseram ao site da agência, os dois reféns "ainda estão em Mali, à espera de procedimentos para retorno a Madri através de um mediador", cuja identidade não foi mencionada.

Vilalta e Pascual foram sequestrados junto a Alicia Gámez (libertada em março) no dia 29 de novembro do ano passado na estrada que liga Nuadibu (norte da Mauritânia) a Nuakchott, quando viajavam na caravana humanitária Barcelona Acció Solidaria.

Os quase nove meses de cativeiro, provavelmente no deserto do norte de Mali, representam o sequestro mais longo realizada pela AQMI, que reivindicou a ação em comunicado. EFE

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