Nova York, 29 jul (EFE).- A companhia americana Colgate-Palmolive
anunciou hoje que durante o primeiro semestre do ano seu lucro
líquido teve uma queda anualizada de 10%, apesar de no segundo
trimestre ter ganhado US$ 603 milhões (US$ 1,17 por ação).
A Colgate-Palmolive detalhou que seu lucro líquido entre janeiro
e junho passou de US$ 1,07 bilhão (US$ 2,04 por ação) em 2009, para
US$ 960 milhões (US$ 1,86 por ação) em 2010.
No entanto, entre os dois períodos comparados o faturamento
aumentou 5,5% e alcançou os US$ 7,643 bilhões.
Além disso, se forem observados apenas os dados do segundo
trimestre do ano, a companhia teve um aumento de 7% no lucro
líquido, para US$ 603 milhões (US$ 1,17 por ação) e superou as
previsões dos analistas.
A Colgate-Palmolive bateu seu próprio recorde quanto à fração de
mercado alcançado com suas pastas de dente nos Estados Unidos, que
já chega a 33,8%.
Em nível internacional, a companhia também domina o setor das
escovas de dente, em que tem uma fração de mercado de 31,6% (1,4
pontos percentuais a mais que há um ano), e das pastas de dente, com
44,4% do setor, graças aos avanços alcançados em Brasil, China,
Índia, Rússia, Venezuela, França e Reino Unido.
"Estamos felizes com as cotas de mercado da Colgate", reconheceu
hoje Ian Cook, presidente e executivo-chefe da companhia.
O faturamento da companhia durante o segundo trimestre do ano
aumentou cerca de 1,8% e alcançou os US$ 3,814 bilhões, menos que o
previsto pelos analistas.
Como ocorreu em trimestres anteriores, seus resultados foram
afetados pela desvalorização da moeda da Venezuela, no começo do
ano.
"Atualmente calculamos que a desvalorização da moeda na Venezuela
reduzirá o lucro líquido de 2010 entre US$ 0,10 e US$ 0,15 por ação
no conjunto do ano, frente aos entre US$ 0,06 e US$ 0,10 calculados
previamente", disse Cook, ao apresentar os resultados.
Ele acrescentou que, em conjunto, a companhia está "muito
satisfeita com os sólidos resultados do segundo trimestre, apesar da
crescente concorrência e das difíceis condições econômicas pelo
mundo". EFE