São Paulo, 3 mai (EFE).- O Banco do Brasil, a maior instituição financeira do país, ganhou R$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre do ano, 14,6% a menos que no mesmo período do ano passado, informou a empresa nesta quinta-feira.
O lucro, procedente do negócio sem extraordinários, chegou a R$ 2,7 bilhões, número 7,5% inferior ao dado dos três primeiros meses de 2011.
A renda por intermediação financeira subiu 15,2%, até R$ 25,9 bilhões, dos quais R$ 17,3 bilhões correspondem a operações de crédito.
A margem financeira bruta, a diferença entre a renda e os custos de captação, se elevou 0,5 pontos percentuais com relação a dezembro e 11,8% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
As despesas administrativas subiram 16,9% em termos anualizados, até os R$ 6,65 bilhões, o que se deve em parte ao acordo de associação com a seguradora espanhola Mapfre e a compra do Banco Patagônia, entre outros fatores.
O Banco do Brasil afirmou que melhorou sua solvência, com um índice de Basileia de 14,3%, que supera o mínimo exigido pelo Banco Central (11%) e que indica um excesso de patrimônio de R$ 19,4 bilhões.
Os ativos do banco fecharam março em R$ 1,004 trilhões, com um aumento anual de 16%, o que aconteceu pela expansão da carteira de crédito, pela melhoria da eficiência operacional e pela baixa taxa de inadimplência.
A carteira de crédito alcançou no final de março R$ 473,1 bilhões, com uma alta de 19% e uma participação de 19,2% do mercado brasileiro. O Banco do Brasil é controlado pelo Governo, mas parte de suas ações são negociadas na bolsa de São Paulo. EFE