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Ministro da Economia espanhol diz que país sairá da crise com próprio esforço

Publicado 06.04.2012, 21:21
Atualizado 06.04.2012, 21:42

Berlim, 6 abr (EFE).- O ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, esbanjou otimismo ao afirmar que a Espanha vai superar a crise financeira e orçamentária "com suas próprias forças" e sairá "reforçada" da mesma.

"A Espanha é um país que cometeu erros no passado e acumulou desequilíbrios. Agora está no caminho da correção de todos esses problemas", disse o ministro espanhol em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo site do jornal alemão "Frankfurter Allgemeine".

Guindos acrescentou que os orçamentos públicos serão colocados em ordem. "Nosso Governo, eleito há quatro meses, tem uma maioria absoluta no Parlamento e um mandato claro para a economia e as reformas. Com isso conseguiremos", declarou.

Perguntado sobre os cortes orçamentários de 25 bilhões de euros anunciados recentemente, ele ressaltou que "a consolidação financeira é inevitável, já que o governo anterior deixou um déficit de 8,5%, ao invés dos 6% previstos".

"Por isso devemos nos esforçar mais durante a recessão. Devemos recuperar, sobretudo, a confiança na economia espanhola. Isso quer dizer não só chegar a um déficit de 5,3% neste ano, mas de 3% em 2013. Estamos comprometidos com essa meta", explicou o ministro.

Após assegurar que esses números ainda não dariam fim à crise, Guindos reiterou: "o que fazemos é absolutamente necessário. A Espanha tem atualmente um problema de financiamento. Se os mercados não chegarem a uma consolidação, o financiamento do Estado ficará mais caro. E isso também poderia deixar o setor privado em dificuldades. Por isso é imprescindível o controle do déficit".

Quanto às últimas reações dos mercados e o aumento do prêmio de risco, o ministro se mostra convencido de que "os mercados reagirão positivamente quando tiverem estudado com precisão os orçamentos estatais".

"As primeiras reações ainda não aconteceram porque havia o temor de danos para o crescimento econômico. Por isso nosso governo deve levar adiante, simultaneamente, as reformas no mercado de trabalho, no setor bancário e em outras áreas para demonstrar nas próximas semanas que, a médio prazo, podemos voltar a crescer", explicou.

Quanto às perspectivas para 2012, Guindos reconheceu que "este ano será difícil, mas ao mesmo tempo será o ano em que serão estabelecidas as bases para a recuperação".

"O governo é consciente disso e não quer gerar falsas expectativas. Será difícil com menos crescimento e, infelizmente, com maior desemprego. Mas estabelecemos as bases para um melhor 2013", disse. EFE

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