Ministros de Economia do G-7 avaliam situação dos mercados

Publicado 14.05.2010, 14:09

Londres, 14 mai (EFE).- Os ministros de Economia do G-7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) mantiveram hoje uma teleconferência para avaliar os últimos eventos nos mercados financeiros internacionais.

Fontes do Governo britânico confirmaram à Agência Efe que os ministros conversaram para "conhecer os últimos dados sobre os mercados financeiros", que hoje voltaram a sofrer perdas generalizadas pela incerteza suscitada na zona do euro por causa da crise grega.

O euro chegou hoje a seu nível mais baixo frente ao dólar nos últimos 18 meses devido à preocupação que os grandes déficits orçamentários seguem gerando.

A moeda chegou a custar US$ 1,2433, um valor que não era registrado desde o mês de novembro de 2008.

O Reino Unido não pertence ao euro, mas seus mercados financeiros também foram afetados nos últimos dias pelo temor gerado pela possibilidade de contágio da crise grega e pelo alto déficit fiscal do país, que se situará este ano nos 11,2% do Produto Interno Bruto, percentagem superior a da Grécia.

No entanto, os mercados britânicos abençoaram o novo Governo de coalizão entre conservadores e liberaldemocratas que prometeu uma redução do gasto público no valor de 6 bilhões de libras.

Neste sentido, as fontes asseguraram que o ministro das Finanças do Reino Unido, o conservador George Osborne, explicou a seus colegas na teleconferência que "a prioridade do novo Governo são as políticas de aceleração de redução do déficit".

A mesma postura será a que Osborne defenderá como garantia para consolidar a recuperação econômica internacional na reunião que os ministros de Economia e Finanças da União Europeia (Ecofin) celebrarão na semana que vem em Bruxelas, e na dos ministros do G20, dentro de três semanas na Coreia.

O G-7 acolheu recebeu na segunda-feira passada a decisão dos ministros do Ecofin de mobilizar até 750 bilhões de euros para escorar a estabilidade financeira, algo sem precedentes nos 11 anos de história da união econômica e monetária.

O acordo do Ecofin se completou com intervenções extraordinárias nos mercados de dívida e divisas por parte do Banco Central Europeu e outros bancos centrais do G-7.

O G-7 assinalou que "estas medidas supuseram um forte contribuição à estabilidade financeira" e que este grupo seguirá trabalhando de maneira conjunta "para manter a estabilidade, a recuperação e o crescimento econômico".

Os ministros destacaram também a importância da coordenação entre os bancos centrais do G-7 para garantir uma boa provisão de reservas de dólares nas economias europeias. EFE

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