O dólar perdeu forças ante moedas rivais nesta segunda-feira, 20, após os ganhos na semana passada. A liquidez foi reduzida devido a um feriado nos Estados Unidos. Paralelamente, investidores seguem digerindo as decisões de grandes bancos centrais na semana passada, dizem analistas. Entre emergentes, o rublo russo e o peso chileno estiveram em foco.
No fim da tarde em Nova York, o euro subia a US$ 1,0510, enquanto o dólar tinha alta a 135,07 ienes.
Na avaliação do ING, os operadores ainda estão digerindo totalmente a alta de 75 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed) e, "acima de tudo", reavaliando as expectativas em taxa de juros mais altas nos Estados Unidos. Decisões do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Banco Central Europeu (BCE), Banco do Japão (BoJ) e Banco do Povo da China (PBoC) também foram monitoradas.
Hoje, a dirigente do BoE Catharine Mann afirmou que, em determinados cenários, a divisa britânica pode sofrer maiores depreciações. "Se o Fed apertar as condições monetárias no ritmo esperado atualmente, e o BCE promover um aumento em breve, os cenários pressão adicional de depreciação sobre a libra esterlina que pode aumentar a inflação, particularmente no curto prazo", explicou, em evento.
Entre emergentes, o peso chinelo caiu ao menor nível histórico frente o dólar nesta sessão, diante da desvalorização do cobre. No horário citado, a divisa americana subia a 882,40 pesos chilenos, depois de ter atingido a máxima de 885,35.
Por sua vez, a moeda russa se valorizou ante a americana, depois de o Banco Central da Rússia ter reduzido a taxa básica de juros neste mês.