Moedas globais: dólar recua ante maioria das moedas, de olho em tarifas e posturas de BCs

Publicado 05.02.2025, 15:17
Atualizado 05.02.2025, 18:40
© Reuters Moedas globais: dólar recua ante maioria das moedas, de olho em tarifas e posturas de BCs

O dólar voltou a operar em baixa nesta quarta-feira, 5, ante a maioria das moedas, em um cenário cambial que segue dominado pelo noticiário sobre as disputas tarifárias desencadeadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Uma exceção foi o peso mexicano, que se desvalorizou perante o ativo americano. Além do tema, a postura dos bancos centrais é alvo de atenção, com destaque para o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que tem decisão de política monetária amanhã.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis principais moedas, fechou em queda de 0,35%, a 107,579 pontos. Ao final do dia em Nova York, o dólar era cotado em queda a 152,77 ienes. A libra esterlina avançava a US$ 1,2501. O euro subia a US$ 1,0405. A moeda americana tinha alta a 20,5995 pesos mexicanos e subia a 1,4327 dólar canadenses.

Segundo o ING, o dólar continuou perdendo terreno desde que o acordo fronteiriço dos EUA com o México e o Canadá foi anunciado na segunda-feira. O foco está agora na China, e uma resposta relativamente comedida de Pequim às tarifas de Trump está mantendo os mercados otimistas de que algum acordo possa ser alcançado antes das tarifas retaliatórias da China entrarem em vigor. Um acerto parece ser o cenário mais provável, mas o banco crê que os mercados estão subestimando o risco de uma disputa comercial mais prolongada. As tarifas sobre a China não têm tanto impacto sobre os consumidores e produtores dos EUA como as sobre o Canadá e o México, e isso permite que Trump dedique algum tempo à discussão de um acordo, avalia.

Enquanto isso, os salários nominais no Japão aceleraram para 4,8% em termos homólogos em dezembro, bem acima do consenso de 3,7%. "Isto reforça o nosso apelo a dois aumentos das taxas por parte do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) neste ano e melhora as perspectivas para o iene", aponta o ING. O banco sustenta a visão de que o euro ante o dólar começará a perder apoio assim que ultrapassar US$ 1,040, uma vez que o euro permanece pouco atraente do ponto de vista macro fundamental e "Trump indicou que a União Europeia deveria ser a próxima na lista tarifária".

Amanhã, em contraste com a manutenção dos juros em dezembro, o consenso de bancos e consultorias é de que um corte de 25 pontos-base (pb) pelo BoE nas taxas seja o mais provável. Logo após a última decisão, o presidente do BC britânico, Andrew Bailey, disse que a trajetória das taxas é para baixo, sem comprometer quando e quanto.

Na Argentina, o dólar no mercado paralelo, conhecido localmente como blue, fechou em leve queda, a 1215 pesos, o que garantiu a menor cotação para o ativo em um mês, e a maior sequência sem valorização do dólar paralelo em dois meses, segundo o jornal Ámbito.

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