Washington, 6 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou neste sábado a morte de 31 soldados americanos e 7 afegãos devido à queda de um helicóptero durante uma operação contra os combatentes talibãs no Afeganistão, mas afirmou que continuará lutando pela segurança nacional.
"Sua morte é uma lembrança dos sacrifícios extraordinários que nossos homens e mulheres fazem nas Forças Armadas e a suas famílias, incluindo aqueles que prestam serviços no Afeganistão", declarou Obama, em comunicado emitido neste sábado pela Casa Branca, sem mencionar, no entanto, o número de vítimas, ainda não confirmado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
"Buscaremos inspiração em suas vidas e continuaremos o trabalho de preservar nosso país e defender os valores pelos quais (os soldados) lutaram", declarou o líder.
Além disso, o governante americano lamentou a morte dos sete afegãos que combateram junto às tropas americanas "na busca de um futuro mais pacífico e promissor para seu país".
"Neste momento difícil, todos os americanos se unem para apoiar nossos homens e mulheres soldados que prestam serviço para que possamos viver em liberdade e segurança", destacou Obama.
Os 38 soldados morreram nesta madrugada no distrito de Saydabad, no centro do Afeganistão, devido à queda do helicóptero em que estavam, no decorrer de uma operação contra os talibãs, que assumiram a autoria do ataque à aeronave.
Este foi o mais sangrento episódio para as tropas americanas desdobradas no Afeganistão desde 2001, quando do início da ocupação do país, onde continuam presentes cerca de 133 mil soldados da Otan, a maioria deles membros das Forças Armadas dos EUA.
O líder afegão, Hamid Karzai, enviou suas condolências ao presidente Barack Obama e também às famílias das vítimas do incidente. EFE