Presidente da Telefónica defende acordo de livre-comércio entre UE e Brasil

Publicado 04.10.2011, 07:50
Atualizado 04.10.2011, 08:58

Bruxelas, 4 out (EFE).- O presidente da empresa espanhola Telefónica, César Alierta, considera que é hora de concluir o acordo entre a União Europeia e o Mercosul para criação de uma área de livre-comércio, defendeu nesta terça-feira durante a cúpula econômica entre o bloco e o Brasil realizado em Bruxelas.

"Chegou a hora de fechar o acordo de livre-comércio entre a UE, Brasil e Mercosul. Poucas regiões são tão complementares nos dias atuais", assinalou Alierta em discurso.

Alierta falou em seu discurso nas possibilidades dessa associação e garantiu que, no âmbito das novas tecnologias, "a América Latina e a Europa têm capacidade para competir no Vale do Silício (Califórnia, nos Estados Unidos)".

O presidente da Telefónica demonstrou convicção de que a cúpula política realizada em Bruxelas impulsionará o lançamento de novas iniciativas para reforçar essa relação.

Face ao futuro destacou o "enorme potencial" do Brasil, América Latina e Europa como "fonte de talento ainda inexplorado" e explicou que, com esse objetivo, a companhia estreou seu programa Wayra, destinado a identificar talentos e impulsionar projetos inovadores.

O presidente da Telefónica afirmou que sua empresa sempre "manteve sua fé e compromisso" na América Latina, frente a outras sociedades reticentes em investir na região e se referiu à crescente presença no Brasil, país do que destacou o bom marco regulador existente.

"Para todos os investidores e empreendedores europeus que têm interesses no Brasil é importante constatar que a estabilidade institucional existente é a maior de toda a região", assinalou.

Além disso, destacou que a Telefónica é um elemento "chave" na economia brasileira, onde opera há 14 anos.

A empresa espanhola conta no Brasil com mais de 100 mil empregos diretos e 3,5 mil provedores locais e tem 80 milhões de clientes no mercado brasileiro, perto de um quarto de sua clientela global.

O encontro do qual participou Alierta, ao que assistem também representantes do Banco Santander, Shell, Petrobras e outras grandes empresas, ocorre paralelo à cúpula política UE-Brasil, onde serão impulsionados diferentes acordos de cooperação em áreas como o transporte aéreo e a investigação. EFE

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