Paris, 3 fev (EFE).- Cinco dirigentes europeus pediram nesta quinta-feira uma "transição rápida e ordenada" no Egito em declaração conjunta assinada pelos chefes de Governo e Estado da França, Espanha, Alemanha, Itália e o Reino Unido.
"Condenamos todos os que empregam ou fomentam a violência, isso não fará mais do que agravar a crise política no Egito", diz a declaração distribuída pela Presidência da República francesa.
"Só uma transição rápida e ordenada em direção a um Governo de representação amplo permitirá superar os desafios aos quais o Egito enfrenta nesses dias", acrescenta a declaração.
O documento está assinado pelos presidentes da França, Nicolas Zarkozy, do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e o chefe do Governo italiano, Silvio Berlusconi.
"O processo de transição deve começar a partir de agora", declaram os signatários, que demonstraram preocupação com "a degradação da situação no Egito.
Acrescentam que "os egípcios devem ter o direito de exercer livre e pacificamente seu direito a manifestação da proteção das forças de segurança".
Finalmente, consideram que "as agressões contra os jornalistas são totalmente inaceitáveis".
A partir de Bruxelas, a União Europeia pediu nesta quinta-feira ao Governo egípcio e às forças de segurança que adotem as medidas necessárias para garantir o direito à manifestação e proteger aos cidadãos.
"É responsabilidade do Exército e das forças de segurança proteger os cidadãos", assinalou o responsável de política externa da UE, Catherine Ashton, em declaração como reação aos ataques de pessoas armadas contra "manifestantes pacíficos" no Cairo. EFE