Washington, 11 ago (EFE).- O superávit dos países da América Latina e do Caribe em seu comércio de bens com os Estados Unidos cresceu 2,9% em junho, mês no qual se situou em US$ 7,7 bilhões, informou nesta quinta-feira o Departamento de Comércio.
No primeiro semestre de 2011, o superávit da região somou US$ 38,6 bilhões, acima dos US$ 35,8 bilhões do mesmo período de 2010.
No entanto, se forem excluídos México e Venezuela, ambos vendedores de petróleo e o primeiro vinculado aos EUA e ao Canadá pelo Tratado de Comércio da América do Norte, e a Colômbia, os demais países da região registraram em junho um déficit em sua balança comercial com os EUA.
No caso do Brasil, o saldo comercial negativo com os EUA se elevou a US$ 791 milhões em junho, frente aos US$ 764 milhões do mês anterior e nos seis primeiros meses a US$ 6 bilhões, comparados com os US$ 4,9 bilhões de janeiro a junho 2010.
O superávit do México subiu de US$ 6,2 bilhões em maio para US$ 6,4 bilhões em junho. Nos seis primeiros meses do ano, o México somou um superávit de US$ 34,4 bilhões, comparado com os US$ 32,8 bilhões do mesmo período de 2010.
Por outro lado, o déficit da Argentina com os EUA, que em maio chegou a US$ 477, aumentou até os 539 milhões em junho. No acumulado do ano, o déficit é de US$ 2,4 bilhões, comparado com US$ 1,7 bilhão do primeiro semestre de 2010.
O déficit do Chile aumentou até US$ 791 milhões, e nos seis primeiros meses totaliza US$ 1,4 bilhão, frente aos US$ 2,5 bilhões no primeiro semestre de 2011.
No caso da Colômbia, o superávit comercial com os EUA totalizou em junho US$ 272 milhões, e US$ 3,6 bilhões nos seis primeiros meses, comparado com US$ 1,4 bilhão na primeira metade de 2010.
Já o superávit comercial da Venezuela com os EUA, impulsionado pelas exportações petrolíferas, cresceu 5,9% em junho, até US$ 3,2 bilhões, e totalizou US$ 17 bilhões nos seis primeiros meses, frente aos US$ 11,3 bilhões do primeiro semestre de 2010. EFE