Bruxelas, 30 jun (EFE).- A Comissão Europeia (órgão executivo da
União Europeia) e a Agência Europeia de Segurança Aérea (Aesa)
decidiram hoje acelerar a aplicação das novas normas de segurança
para as companhias de países extracomunitários, após o acidente de
um avião iemenita no Índico com 153 pessoas a bordo.
O comissário de Transportes da União Europeia (UE), Antonio
Tajani, se reuniu hoje em caráter de urgência com o
diretor-executivo da Aesa, Patrick Goudou, para analisar o acidente
e as possibilidades de reforçar os controles na UE.
Segundo a Comissão informou em comunicado, no encontro foi
decidido acelerar o início das mudanças previstas no âmbito da
segurança aérea.
Todo o marco regulamentar e operacional da segurança aérea na
Europa está perto de ser reformado com o início do "céu único"
europeu e do sistema de navegação Sesar, para o que as instituições
comunitárias devem realizar "o mais rápido possível" uma grande
conferência para avaliar e melhorar as necessidades formativas,
especialmente de pilotos e inspetores, informou a Comissão.
O Executivo comunitário insistiu em sua nota em que, apesar de o
nível de segurança aérea na Europa ser "muito elevado, não cabe
dúvida que várias ações podem ser desenvolvidas para melhorá-lo".
Tajani e Goudou decidiram também convidar a Yemenia Airway, que
operava o voo para Comores, a comparecer o mais rápido possível
perante o comitê europeu de segurança aérea, a fim de detalhar o
ocorrido. EFE