Washington, 1 jul (EFE).- O Governo americano confirmou hoje que
não concederá mais financiamentos à General Motors (GM), se a
fabricante de automóveis não sair da concordata antes do dia 10 de
julho, o que na prática significaria a falência da empresa.
Henry Wilson, integrante do Grupo Presidencial do Automóvel
(GPA), criado pelo presidente americano Barack Obama para
reestruturar o setor, afirmou hoje diante do juiz que supervisiona a
quebra da GM, que o compromisso da Casa Branca com a empresa "não é
por tempo indefinido".
Ontem, o presidente e executivo-chefe da GM, Fritz Henderson, já
tinha afirmado que o Governo americano deixará de financiar a
companhia no dia 10 de julho, se o juiz Robert Gerber do Tribunal de
Falência de Nova York não autorizar a criação da "Nova GM".
A GM pediu concordata no dia 1º de junho, com uma dívida de US$
27,1 bilhões. EFE