Por Sarah Mills
LONDRES (Reuters) - Autoproclamada "alma velha", a artista de jazz norte-americana Judi Jackson percorreu um longo caminho desde que descobriu seus talentos vocais cantando na igreja em seu Estado natal, Virgínia.
"Por volta dos 10 ou 12 anos, comecei a levar isso a sério e estudar com um técnico vocal... e trabalhar com pequenas bandas da minha comunidade", disse a artista de 29 anos em entrevista à Reuters.
"Meus pais biológicos são muito criativos e muito musicais. Eles se separaram e eu fui adotada, o que meio que abriu meu mundo de uma maneira para muitos estilos musicais diferentes, muitos caminhos de vida diferentes. E eu pude me conectar com muitas pessoas diferentes em uma idade muito jovem", disse ela sobre sua infância.
Inspirada por Billie Holiday e Nina Simone, quando adolescente Judi Jackson gravou uma faixa para o grupo musical Snarky Puppy e fez apresentação de abertura para a cantora gospel e de blues vencedora do Grammy Mavis Staples.
Agora contratada da Sony (NYSE:SONY) Music e sediada em Londres, ela já tocou em locais de prestígio como o Ronnie Scott's Jazz Club e atualmente está fazendo alguns festivais e shows após o lançamento de seu novo álbum "Grace" neste ano.
"Se a música não tem alma, o que você está realmente fazendo? Então toda a minha música tem que vir desse lugar inicialmente", disse Jackson.
Ela descreve "Grace" como uma experiência com alma de rock n' roll e blues, com letras explorando temas como seu relacionamento com a mãe biológica na faixa-título até a ideia de deixar "coisas que não servem mais para você" na música "River".