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Chanceler de Israel diz que fala de Lula foi "cuspe no rosto" de judeus e volta a cobrar pedido de desculpas

Publicado 20.02.2024, 12:10
Atualizado 20.02.2024, 18:15
© Reuters. Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, durante reunião, em Jerusalém
24/02/2019
Abir Sultan/Pool via REUTERS

(Reuters) -O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, voltou a cobrar um pedido de desculpas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira, por comparar a ofensiva israelense em Gaza com o Holocausto promovido contra judeus pelo regime nazista liderado por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

Em uma publicação em português em sua conta na rede social X, Katz afirmou que "milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas", criticando Lula por "ousar" comparar Israel a Adolf Hitler.

"Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então -- continuará sendo persona non grata em Israel!", postou o ministro israelense, acrescentando que a afirmação de Lula foi "promíscua, delirante" e configurou uma "vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros".

Pouco depois, foi a vez do perfil oficial de Israel no X afirmar que Lula teria negado o Holocausto.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, responsável pela estratégia de comunicação do governo brasileiro, respondeu também no X afirmando, que o chanceler de Israel "distribui conteúdo falso atribuindo ao presidente @LulaOficial opiniões que jamais foram ditas por ele".

"Em nenhum momento o presidente fez críticas ao povo judeu, tampouco negou o Holocausto. Lula condena o massacre da população civil de Gaza promovido pelo governo de extrema-direita de @netanyahu, que já matou mais de 30 mil palestinos, entre eles, 10 mil crianças", publicou o ministro.

Pimenta aproveitou para destacar que o presidente brasileiro condenou os atos do Hamas que deram início à Guerra na Faixa de Gaza e que vem desde então defendendo um cessar-fogo, o que denotaria seu compromisso com a paz na região. O governo brasileiro também vem mantendo a posição de defesa de uma solução do conflito por meio do estabelecimento de dois Estados, um israelense e outro palestino, disse.

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"O governo Netanyahu se nutre da guerra para se manter no poder... Isolado, o governo de Israel adota prática da extrema-direita e aposta em Fake News para tentar se reafirmar interna e internacionalmente", disse.

No domingo, Lula comparou a ação das forças de Israel na Faixa de Gaza com a atuação do governo nazista de Adolf Hitler contra os judeus, o que gerou forte reação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e da comunidade israelita no Brasil.

"O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler decidiu matar os judeus", disse Lula no domingo, em uma entrevista coletiva após s 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia.

O conflito teve início quando combatentes do grupo militante palestino Hamas invadiram cidades israelenses em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo 253 reféns, de acordo com registros israelenses. Desde então, a campanha militar israelense em Gaza já matou mais de 29.000 palestinos, segundo autoridades de saúde do enclave governado pelo Hamas.

(Por Fernando Cardoso e Maria Carolina Marcello Edição de Eduardo Simões)

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