LOS ANGELES (Reuters) - As estrelas da aguardada sequência de "Pantera Negra", da Marvel, andaram pelo tapete vermelho em Hollywood na noite de quarta-feira durante a estreia mundial de "Pantera Negra: Wakanda Para Sempre", mas houve um nome que fez muita falta: o falecido ator Chadwick Boseman.
O ator, que interpretou o protagonista rei T'Challa, no filme original de 2018, morreu em 2020 após uma batalha de quatro anos contra um câncer de cólon que mantinha em sigilo. Ele tinha 43 anos.
"Definitivamente foi difícil voltar a um espaço que você tem tanto carinho em seu coração e está tão ligado a T'Challa, tão ligado a Chad", disse a atriz Letitia Wright, que interpreta a irmã mais nova de T'Challa, a princesa Shuri.
"Mas tivemos que ser fortes, seguir a história e às vezes ficou emocionante. Ainda é, mas uma coisa nos uniu, trabalhamos. Nós o deixamos orgulhoso."
“Pantera Negra”, no qual Boseman interpretou o rei da fictícia terra africana de Wakanda, tornou-se um sucesso global e foi aclamado como um marco para a diversidade racial em Hollywood.
Sua sequência estava em andamento quando Boseman morreu.
"Eu temia porque não conseguia imaginar seguir em frente sem Chadwick", disse a vencedora do Oscar Lupita Nyong'o, que reprisa seu papel como a amante de T'Challa, Nakia.
“Mas então, quando Ryan Coogler, nosso diretor e escritor, me mostrou sua ideia de continuar com a história, respirei aliviada porque o que ele fez foi incorporar a perda à história”, disse Nyong'o. "E assim, como pessoa e como atriz, não tive que fingir que não tinha experimentado tal perda, tanto sofrimento. E faz muito uso disso."
"Pantera Negra: Wakanda Para Sempre" mostra os protagonistas trabalhando mais uma vez com Dora Milaje, um grupo de elite de guerreiras, enquanto lutam para proteger seu país após a morte do rei.
O filme inicia sua exibição global no cinema a partir de 9 de novembro.
(Reportagem de Phil Lavelle)