(Reuters) - Um pacote de ferramentas de redes sociais projetado para proteger as jogadoras de assédio online será oferecido a todos os times na Copa do Mundo Feminina de 2023, disse a Fifa neste domingo.
O Serviço de Proteção de Mídia Social (SMPS), desenvolvido pela FIFA e pelo sindicato de jogadores FIFPRO, monitora e modera o discurso de ódio nas redes sociais, ocultando conteúdo ofensivo às jogadoras.
"A discriminação é um ato criminoso", disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino. “Com a ajuda desta ferramenta, estamos identificando os perpetradores e os denunciando às autoridades para que sejam punidos por suas ações”.
Várias equipes na Copa do Mundo Feminina deste ano, que ocorrerá na Austrália e Nova Zelândia entre 20 de julho e 20 de agosto, concordaram em implementar o serviço de moderação imediatamente para limitar automaticamente a visibilidade do assédio online, disse a FIFA.
A ferramenta foi oferecida aos jogadores na Copa do Mundo Masculina de 2022 no Catar, com as quartas de final entre Inglaterra e França registrando o maior pico de assédio, disse a Fifa em um relatório no domingo.
(Reportagem de Anita Kobylinska em Gdansk)