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Fontes do Taliban relatam queda de último bastião de resistência afegão

Publicado 03.09.2021, 16:32
Atualizado 03.09.2021, 16:35
© Reuters. Negociador do Taliban Abdul Ghani Baradar e membros da delegação do grupo durante conferência de paz em Moscou
18/03/2021
Alexander Zemlianichenko/Pool via REUTERS
VALE3
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(Reuters) - Três fontes do Taliban disseram nesta sexta-feira que a milícia islâmica tomou o Vale (SA:VALE3) de Panjshir, ao norte de Cabul, o último bastião afegão de resistência ao grupo.

"Pela graça de Alá, o Todo Poderoso, estamos no controle de todo o Afeganistão. Os encrenqueiros foram derrotados, e agora Panjshir está sob nosso comando", disse um comandante do Taliban.

Não foi possível confirmar os relatos de imediato.

O ex-vice-presidente Amrullah Saleh, um dos líderes das forças de oposição, disse à televisão Tolo News que os relatos segundo os quais ele fugiu do país são mentira.

Em um vídeo publicado no Twitter por um jornalista da BBC World que disse que este foi enviado por Saleh, ele disse: "Não há dúvida de que estamos em uma situação difícil. Estamos sob invasão do Taliban... mantemos a posição, resistimos".

Seu filho, Ebadullah Saleh, negou que Panjshir tivesse caído, enviando uma mensagem de texto com a mensagem: "Não, é falso".

Surgiram relatos de combates intensos e vítimas em Panjshir, vale escarpado onde vários milhares de combatentes de milícias regionais e remanescentes das Forças Armadas do governo se reúnem sob a liderança de Ahmad Massoud, filho do ex-comandante mujahideen Ahmad Shah Massoud.

O Taliban tomou Cabul em 15 de agosto, após rápidos avanços no Afeganistão.

Mais cedo, fontes do Taliban disseram que o mulá Abdul Ghani Baradar, cofundador do grupo, liderará um novo governo afegão a ser anunciado em breve.

© Reuters. Negociador do Taliban Abdul Ghani Baradar e membros da delegação do grupo durante conferência de paz em Moscou
18/03/2021
Alexander Zemlianichenko/Pool via REUTERS

A prioridade mais imediata do novo governo deveria ser impedir o colapso de uma economia abalada por uma seca e pela devastação de um conflito que se estima ter matado 240 mil afegãos antes de as forças dos Estados Unidos finalizarem uma retirada tumultuada no dia 30 de agosto.

O Afeganistão está enfrentando não somente um desastre humanitário, mas também ameaças de grupos jihadista rivais, inclusive uma facção local do Estado Islâmico, à sua segurança e estabilidade.

(Redações da Reuters)

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