Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - Em concorrida cerimônia e sob forte esquema de segurança em Brasília, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou nesta segunda-feira Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) como presidente e vice-presidente da República para mandatos de quatro anos que se iniciam em 1º de janeiro de 2023.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, assinou os diplomas de Lula e Alckmin, um ato indispensável para a posse dos dois que confirma que os candidatos escolhidos pelos eleitores nas urnas eletrônicas cumpriram todas as exigências previstas na legislação eleitoral e estão aptos para exercer o mandato.
Aos 77 anos, Lula venceu o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa ao Palácio do Planalto e foi eleito para o terceiro mandato presidencial. Deverá ficar no cargo até 31 de dezembro de 2026.
Segundo o TSE, cerca de mil pessoas foram convidadas para assistir à solenidade, entre autoridades dos três Poderes e políticos. A cerimônia foi sóbria e não vai contar com o cumprimento das autoridades após a diplomação.
O esquema de segurança das imediações do prédio do tribunal foi reforçado. Havia o temor de manifestações de simpatizantes de Bolsonaro, o que não ocorreu. O presidente jamais reconheceu publicamente a derrota para Lula e há anos vem tentando lançar suspeitas --sem provas-- sobre o sistema eleitoral brasileiro.