SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobrevoou neste domingo áreas atingidas pela chuva no Maranhão, depois que alagamentos deixaram mais de 60 municípios em situação de emergência no Estado, com milhares de famílias desalojadas.
Lula sobrevoou as áreas afetadas nesta manhã, acompanhado dos ministros da Justiça, Flávio Dino; das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e da Previdência e Trabalho, Luiz Marinho.
O presidente também foi acompanhado do governador do Maranhão, Carlos Brandão --Dino é ex-governador do Estado.
Depois do voo, Lula visitou alojamento de pessoas desabrigadas pelas fortes chuvas no município de Bacabal. Vídeo compartilhado nas redes sociais do governo mostrou o presidente conversando com os desalojados.
Em pronunciamento à imprensa após a visita, Lula disse que foi ao Maranhão fazer "visita de conforto", e disse que é preciso cuidar das pessoas que pedem colchões, butijões de gás e outras necessidades básicas. Segundo ele, oferecer essa ajuda é "algo que o governo pode fazer", mas não detalhou medidas.
Lula disse que uma atuação conjunta de governos federal, estadual e municipal é "obrigatória" em situações de emergência.
Para além de ajudas imediatas aos afetados pelas chuvas, Lula disse que é preciso pensar na prevenção de novos desastres no processo de reconstrução das áreas alagadas. "Nos projetos de construção de novas casas, precisamos convencer as pessoas de que não é possível construir a casa num lugar que a gente sabe que vai dar enchente", disse o presidente.
Apesar dos alagamentos, Lula disse que é preciso "agradecer a Deus pela chuva, porque muitas vezes a gente está precisando de chuva... Esse ano a gente não vai ter problema de energia".
(Por Luana Maria Benedito)