Investing.com - O ano de 2023 passou voando por aí também? Por aqui já é hora de começar a pensar em onde investir em ano que vem, mas sem esquecer o que passamos este ano. Neste episódio de ‘saideira’ do Estratégia de Carteira, conversamos com especialistas sobre os momentos do ano que passou e que influenciaram a sua carteira - além de conversar com analistas sobre como deve ser a carteira de investimentos para 2024.
PROMOÇÃO DE ANO NOVO: Tenha mais desconto no plano bianual com cupom “investirmelhor1”
Para esta retrospectiva e considerações para o ano que vem, contamos com as análises de Lucas Serra, analista da Toro Investimentos, Jennie Li, analista da XP Investimentos (BVMF:XPBR31), Sabrina Loureiro, especialista da Nomad, André Franco, analista de criptomoedas do Mercado Bitcoin e Rodrigo Cabraitz, gestor de portfólio da Principal Claritas.
Recapitulando, o mercado de ações foi de muitas emoções nos últimos 12 meses, mas o panorama macroeconômico de 2024 deverá ser de juros ainda em níveis altos nos Estados Unidos e na Europa. Já no Brasil, o destaque é para ela: a Selic, taxa de juros básica da economia, que deve continuar na sequência de queda. Após alguns anos de altas nas taxas de juros, 2024 se vislumbra como um período de maior estabilidade para as principais economias, condicionado ao comportamento da inflação e da economia.
LEIA MAIS: Melhores ações brasileiras para investir em 2024
Confira as análises dos especialistas ouvidos pelo Investing.com. Ouça agora:
Lucas Serra, da Toro, diz que 2023 foi de cautela e conta quais foram algumas das apostas da casa. Na avaliação de Cabraitz, a movimentação do Banco Central norte-americano vai ser a peça-chave para a reprecificação de risco e vai moldar os próximos passos também do cenário local.
Ambos os especialistas fizeram considerações importantes para a carteira ideal para o ano que vem. Serra avaliou o universo das ações, já Cabraitz fez um panorama sobre os fundos, mas também comentou sobre outras estratégias.
Para Jennie Li a economia externa teve alguns destaques, principalmente quanto aos juros nos Estados Unidos, como também a repercussão sobre a situação econômica chinesa. Em sua avaliação, as oportunidades de investimento lá fora exigem cautela, o que ficou diferente quando se fala dele, o Brasil.
Já para Sabrina, a Nomad vê o investimento no exterior como uma estratégia de proteção para as carteiras dos clientes, algo a longo prazo.
No entanto, as incertezas geopolíticas ainda vão durar algum tempo, pelo visto. destacando disputas entre Estados Unidos e China, Rússia e Ucrânia, e Israel e Hamas.
Para as criptomoedas, com investidores mais otimistas em relação às tendências para elas diante de um avanço recente, há diversas teses que devem nortear o ecossistema no próximo ano, com temas que vão desde regulação até a aguardada aprovação do primeiro ETF à vista de BTC.
André Franco, do Mercado Bitcoin, comentou sobre estes episódios e falou sobre a notoriedade do bitcoin e a ascensão das altcoins.