Weg amplia atuação em recarga de veículos elétricos e mira Europa
Investing.com - O crescimento do Mercado Livre deve vir acompanhado de um maior nos próximos anos. Esta é a avaliação do JPMorgan, que reavaliou os recentes movimentos do competitivo ambiente do e-commerce brasileiro.
"[Esta alta de custo] Não está refletido no consenso da Bloomberg", avalia Marcelo Santos, analista do JPMorgan responsável pelo relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (3).
O JPMorgan destaca que a mediana das previsões compiladas pela Bloomberg prevê uma expansão de 100-130 pontos-base na margem nos próximos dois anos. "Aproveitamos a oportunidade para rever o balanço do 3º trimestre de 2025 do Mercado Livre, no qual esperamos um Ebit de US$ 750 milhões, abaixo do consenso de US$ 811 milhões", diz o banco americano, destacando que as pressões devem vir de logística.
A pressão sobre os custos e margens menores para o Mercado Livre é resultado de um mercado altamente competitivo do e-commerce brasileiro. O JPMorgan destaca:
- a introdução da promoção de custo zero por três meses para vendedores enviarem os seus produtos para o centro de distribuição da Amazon;
- ajustes operacionais da Amazon;
- crescimento agressivo da Shopee;
- movimento defensivo de precificação do próprio Mercado Livre.
O banco americano reduz, com isso, o preço-alvo das ações de Mercado Livre negociadas em Wall Street, de US$ 2.700 para US$ 2.600. A recomendação permanece neutra.
Os papéis do Mercado Livre recuam na Nasdaq às 11h57. Cotados a US$ 2.188,91, a queda é de 2,57%.