Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por 90 dias o inquérito que investiga a atuação de milícias digitais supostamente ligadas ao presidente Jair Bolsonaro responsáveis por ataques às instituições democráticas, segundo despacho tornado público nesta terça-feira.
"Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (6 de julho de 2022), o presente inquérito", disse Moraes no documento.
Moraes, que será presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de outubro, passou a investigar em fevereiro a suposta relação de Bolsonaro com essas milícias digitais.