Investing.com – “Olhe através do barulho”, é o que indica o banco BTG (BVMF:BPAC11) ao avaliar a situação da Petrobras (BVMF:PETR4), em meio a incertezas a respeito da distribuição de dividendos extra e o futuro do atual CEO, Jean Paul Prates, em “fritura” no governo. O banco considera a estatal como barata em relação aos pares, assim como a maioria dos nomes de commodities no Ibovespa, compara.
De acordo com o banco, os ruídos das manchetes são razões suficientes para aumentar o prêmio de risco necessário para possuir ações estatal, mas “ainda lutamos para encontrar usos adicionais (como fusões e aquisições) que sacrificariam a capacidade extra de geração de caixa da empresa em um futuro previsível”, acredita o BTG.
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Os analistas monitoram um potencial acordo tributário entre a Petrobras e o governo em relação à resolução de potenciais litígios fiscais, e a estatal considera ingressar nas tratativas, segundo notícias da mídia – o que trouxe incerteza para os investidores sobre a possibilidade de comprometimento de distribuição de dividendos extraordinários.
Segundo o BTG, o um acordo deste tipo teria um possível um impacto de R$ 21,2 bilhões (US$ 4,2 bilhões). Os analistas do BTG não descartam um eventual acordo, mas mesmo assim, este não mudaria a visão sobre a companhia.
“Os últimos dias foram repletos de especulações sobre a Petrobras, por isso achamos prudente encarar o potencial acordo com uma forte dose de ceticismo. Manchetes chegando de Brasília sugerem que o controlador da PBR também proporá a distribuição de dividendos extraordinários totalizando 50% dos US$ 8,8 bilhões retidos há quase um mês devido à sua confiança no potencial acordo fiscal. Como opção 1 mencionada acima resultaria no desembolso de quase 4,2 bilhões de dólares, a matemática faz sentido", detalham os analistas.
O BTG considera que a percepção dos investidores seria de que uma situação como esta não seria a ideal, com possível redução nos dividendos. No entanto, o banco enxerga que pagamento de pelo menos 50% nos valores a título de dividendos transmite pragmatismo por parte do governo e anularia obrigações fiscais que poderiam ter impactos maiores por vir. Assim, o preço-alvo poderia ser elevado ainda em US$0,5/ADR (R$ 1,3/ação).
“Além disso, um potencial acordo poderia abrir caminho o caminho para que toda a geração extra de caixa esperada para 2024 em diante se torne dividendos extraordinários”, conclui o BTG, que recomenda compra dos papéis, com preço-alvo de US$19 para as ADRs.
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