Por Jonathan Stempel
NOVA YORK (Reuters) - Drake e 21 Savage chegaram a um acordo em uma ação judicial da Condé Nast que acusa os rappers de usar o nome da Vogue e criar uma edição falsa sem permissão para promover seu recente álbum número 1, "Her Loss".
Em um memorando interno divulgado nesta quinta-feira, o conselheiro geral da Condé Nast, Will Bowes, disse que o acordo com os rappers inclui um pagamento financeiro não divulgado que irá "reforçar nossa contínua produção criativa, incluindo o editorial da Vogue".
Ele também disse que o acerto inclui uma liminar permanente contra o uso comercial das marcas registradas da Vogue.
Um advogado de Drake não fez comentários imediatos, e o advogado de 21 Savage se recusou a comentar. A Reuters obteve acesso ao memorando de Bowes.
Também conhecida como Advance Magazine Publishers Inc, Condé Nast havia pedido pelo menos 4 milhões de dólares na ação movida em 7 de novembro contra os rappers.
A Condé Nast argumenta que a campanha foi direcionada aos mais de 135 milhões de seguidores das redes sociais de Drake e 21 Savage.
Um juiz federal concluiu em 9 de novembro que a campanha estava causando confusão e que a Condé Nast provavelmente teria sucesso em suas alegações de violação de marca registrada e publicidade enganosa.
Drake, natural de Toronto, e 21 Savage, de Atlanta, interromperam voluntariamente então a campanha, mas sem admitir irregularidades.
Bowes disse no memorando que, embora o nome da Vogue seja frequentemente mencionado em outros lugares, "ficou claro para nós que Drake e 21 Savage alavancaram a reputação da Vogue para seus próprios fins comerciais e, no processo, confundiram o público que confia na Vogue como a voz autoritária da moda e da cultura".
(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York)