Por Rollo Ross
LOS ANGELES (Reuters) - Faz três anos que o estrondoso sucesso da HBO "Game of Thrones" chegou ao final. Agora, a história do trono está sendo analisada em uma prequela, "House of the Dragon", que mostra como a Casa Real de Targaryen entra em guerra civil. A série estreia na HBO no dia 21 de agosto.
O programa começa com o rei Viserys Targaryen (Paddy Considine) precisando escolher um sucessor entre sua obediente filha, a princesa Rhaenyra, e seu irmão rebelde e violento, o príncipe Daemon.
"Daemon consegue se safar de muita coisa por ser irmão do rei", afirmou Considine em uma entrevista à Reuters. "É só quando ele parte meu coração com suas palavras, que eu decido agir", acrescentou Considine.
A série é inspirada em passagens do romance de 2018 "Fogo e Sangue", de George R. R. Martin, que conta uma breve história da família Targaryen 200 anos antes de "Game of Thrones".
O ponto crucial do programa está na relação entre duas mulheres, Alicent Hightower e a princesa Rhaenyra.
As duas são próximas até que a mãe de Rhaenyra morre e Alicent se casa com o rei Viserys, se tornando rainha e exigindo que seus filhos se tornem herdeiros do trono.
"Estamos partindo do ponto de vista de duas mulheres pela primeira vez", disse Emma D'Arcy, que interpreta a versão mais velha da princesa Rhaenyra na série. "É um programa que interroga o patriarcado, a misoginia e o poder".