Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - O advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma cadeira no Supremo Tribunal federal (STF), declarou-se, em tese, contrário a antecipações de penas.
Questionado em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre a prisão de envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, Zanin lembrou que não poderia se manifestar sobre o tema em si, uma vez que ele ainda é analisado pelo STF.
Se aprovado na comissão e, sem seguida no plenário da Casa, Zanin pode ter de se debruçar sobre o assunto e emitir um voto, razão pela qual preferiu não adiantar posicionamento.
O advogado ponderou, no entanto, que sua posição contrária à antecipação da pena não exclui a possibilidade de adoção de medidas cautelares, o que inclui as prisões cautelares.