😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

FMI passa a ver contração de 1,0% do PIB do Brasil em 2015, com mais inflação

Publicado 14.04.2015, 13:52
© Reuters. Logotipo do FMI na sede do fundo, em Washington

(Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a projetar contração da atividade brasileira neste ano, na maior revisão da projeção para um país entre as principais economias do mundo, ao mesmo tempo em que elevou com força a perspectiva para a inflação para bem acima da meta do governo.

No relatório "Perspectiva Econômica Global" divulgado nesta terça-feira, o FMI estima agora que o Produto Interno Bruto (PIB) do país irá contrair 1,0 por cento em 2015, contra projeção anterior de expansão de 0,3 por cento feita em janeiro.

A perspectiva para 2016 também foi reduzida, em 0,5 ponto percentual, para um crescimento de 1,0 por cento.

"A confiança do setor privado tem permanecido teimosamente fraca, mesmo depois de a incerteza relacionada às eleições ter se dissipado, refletindo o risco de racionamento de eletricidade e água no curto prazo, desafios de competitividade ainda sem solução e os efeitos da investigação da Petrobras", destacou o FMI em nota.

Os novos números são divulgados após a economia brasileira ter conseguido em 2014 o crescimento mínimo de 0,1 por cento, registrando o pior desempenho para os investimento em 15 anos

O FMI destaca que as autoridades brasileiras renovaram o compromisso para controlar o déficit fiscal e reduzir a inflação e que isso vai ajudar a restaurar a confiança na estrutura de política macroeconômica do Brasil. Mas alerta que isso "vai conter ainda mais a demanda de curto prazo".

As projeções do organismo internacional estão em linha com as de economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central --eles veem contração do PIB de 1,01 por cento em 2015 e expansão de 1,0 por cento em 2016.

O FMI deixou inalteradas as projeções para as economias emergentes e em desenvolvimento, estimando expansão de 4,3 por cento em 2015 e de 4,7 por cento em 2016.

O Brasil, entretanto, está muito atrás de seus companheiros de Brics Índia e China, países para os quais o FMI prevê expansão de 7,5 por cento e 6,8 por cento respectivamente este ano.

INFLAÇÃO

O FMI também piorou com força sua visão para a alta dos preços ao consumidor em 2015, projetando a inflação em 7,8 por cento, contra 5,9 por cento no relatório anterior, bem acima do teto da meta do governo --de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Para 2016 a estimativa do organismo é de inflação de 5,9 por cento.

O FMI passou a ver uma taxa de desemprego de 5,9 por cento este ano, contra 6,1 por cento antes, e de 6,3 por cento em 2016.

© Reuters. Logotipo do FMI na sede do fundo, em Washington

O FMI projetou ainda que o déficit em conta corrente do Brasil ficará em 3,7 por cento do PIB neste ano, contra 3,6 por cento estimados anteriormente, e em 3,4 por cento em 2016.

(Por Camila Moreira)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.