PEQUIM (Reuters) - O banco central da China advertiu sobre pressão deflacionária na segunda maior economia do mundo nesta quarta-feira, prevendo preços ao consumidor contidos neste ano e perspectivas desafiantes para o crescimento.
Mas o Banco do Povo da China também tentou minimizar preocupações com a fraqueza da economia da China, afirmando que o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode expandir cerca de 7 por cento neste ano, em linha com a meta de crescimento econômico do país.
Em seu relatório anual de 2014 que foi publicado online, o banco central reiterou que vai manter a política monetária prudente e que vai calibrá-la para garantir que as condições sejam "apropriadas".
"As expectativas de preço não estão muito estáveis e o nível de preços deve permanecer volátil, em nível baixo", segundo o documento.
Fraqueza no mercado imobiliário e crescimento em desaceleração de exportações, consumo doméstico e investimento têm pressionaram a economia da China no último ano, apesar de uma série de medidas de afrouxamento monetário.
O crescimento econômico caiu a 7 por cento nos três primeiros meses deste ano, taxa impressionante em termos globais mas a pior para a China em seis anos. A economia deve crescer 7 por cento neste ano, menor ritmo em um quarto de século.
(Reportagem de Koh Gui Qing)