Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - As pressões inflacionárias e o ciclo de aperto monetário devem continuar afetando os fundos imobiliários (FIIs), segundo o Itaú BBA. Em março, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários avançou 1,42%, mas para o banco, isso foi uma correção dos preços e não uma reversão na tendência do mercado.
De acordo com o relatório divulgado, o Itaú BBA ainda espera uma deterioração do cenário macroeconômico, o que tornaria o ambiente menos amigável para os fundos. A previsão do banco é que a inflação de 2022 termine em 6,5% e que a taxa Selic suba a 13,75% a.a.
Assim, Itaú BBA defende que é interessante montar uma carteira de FIIs com ativos que se beneficiem desse cenário e que repassem seus indexadores quase que de maneira imediata, aumentando seus proventos mensais. Assim, seria possível que o investidor ficasse protegido no curto prazo que ainda está complicado.
A carteira do Itaú BBA para abril conta com exposições de 11,25% em Kinea Índice de Preços (SA:KNIP11), Kinea Rendimentos Imobiliários (SA:KNCR11), Kinea High Yield CRI (SA:KNHY11) e CSGH Recebíveis Imobiliários (SA:HGCR11); 10% em Bresco Logística (SA:BRCO11), VBI Logistico (SA:LVBI11), CSHG Renda Urbana (SA:HGRU11) e Vinci Logística (SA:VILG11); e 5% em VBI Prime Properties (SA:PVBI11), RBR Properties (SA:RBRP11) e HSI Mall (SA:HSML11).
Nessa composição, o dividend yield da carteira é de 10,6%, segundo o banco.