Investing.com - As ações da Suzano Papel e Celulose são negociadas com desvalorização de 0,33% a R$ 20,85 na tarde desta quarta-feira na B3. Mais tarde, após o fechamento dos mercados, a companhia vai anunciar o resultado de seu balanço trimestral.
Em meados de janeiro, o Itaú BBA divulgou análise prevendo resultados positivos para as empresas do setor por conta os maiores preços de celulose e baixos custos de produção. Além disso, o banco destacou que os resultados sólidos reforçam a visão positiva para as ações, com os papéis da Fibria (SA:FIBR3) e Suzano (SA:SUZB3) avaliadas como baratas. No caso da Suzano, a recomendação é outpeform e o preço justo de R$ 25.
Também hoje, a agência de classificação de riscos Moody's vê a aquisição de terras e florestas pela Suzano como positiva para seu rating.
No início da semana, foi anunciado o acordo da Suzano com a fabricante de louças, componentes metálicos e painéis de madeira Duratex (SA:DTEX3) para compra de terras e florestas na região central do Estado de São Paulo, em operação que pode movimentar mais de 1,06 bilhão de reais.
"A aquisição é positiva porque ampara a estratégia da Suzano de garantir ativos florestais para suas operações e mantendo a competividade de custo, sem ameaçar suas métricas de crédito. A Suzano pode pagar pela aquisição inteiramente em dinheiro, sem aumentar as métricas de alavancagem", disse a Moody's em comunicado nesta quarta-feira.
A classificação atual da Moody's para a Suzano é Ba1, com perspectiva negativa.
O acordo com a Duratex envolve numa primeira etapa a compra de 9,5 mil hectares de terra e de 1,2 milhão de metros cúbicos de florestas por 308,1 milhões de reais.
A Suzano terá ainda a opção de comprar um outro lote de cerca de 20 mil hectares até 2 de julho deste ano, por 749,4 milhões de reais. Nesse caso, o volume de florestas é de 5,6 milhões de metros cúbicos. Se a compradora exercer essa opção, a Duratex terá mais um lucro extraordinário de 360 milhões de reais.
Com Reuters