Investing.com - A jornada desta segunda-feira é mais uma vez marcada por perdas para as ações da RD na B3, com os ativos recuando 2,85% a R$ 66,15. Desde o início de abril, a desvalorização acumulada é de 11,55% e de 27,81% em 2018. O valor atual é o menor desde janeiro de 2017.
Na semana passada, o Credit Suisse alterou a recomendação do ativo para underperform, o equivale a venda, com o preço-alvo indo de R$ 80,00 para R$ 68,00. Analistas do banco de investimento atribuíram a mudança ao elevado nível de avaliação da empresa no mercado.
Apesar disso, o banco entende que a RD segue sendo uma alternativa importante para os investidores no longo prazo por conta do segmento de atuação. As estimativas do Credit Suisse são de crescimento no lucro de 17% e 16% em 2018 e 2018, respectivamente. Apesar disso, o cenário é ainda incerto nos curto e médio prazos.
Desde 2014, as ações da RD tiveram valorização de mais de 500%, depois de atingirem o patamar histórico de R$ 92,09 no início de 2018.
Resultado Trimestral
No quarto trimestre de 2017, a Raia Drogasil (SA:RADL3) registrou lucro líquido de R$ 134,18 milhões, o que representa alta de 53,9% na comparação com mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi de R$ 81,17 milhões. Já na comparação com o terceiro trimestre, houve queda de 1,69%.
A receita líquida da RD aumentou 14,53% de um ano para o outro, passando de R$ 3,06 bilhões para R$ 3,50 bilhões. Em relação ao trimestre anterior, a receita aumentou 2,47%.
Os ativos totais da Raia Drogasil totalizaram R$ 6,46 bilhões no 4º trimestre de 2017, soma 14,22% maior que o saldo de R$ 5,66 bilhões registrado no encerramento do mesmo período do ano anterior.
A dívida líquida ficou em R$ 346,09 milhões no 4º trimestre de 2017, aumento de 152,00% ante os R$ 137,34 milhões registrados no ano anterior.