As vendas dos produtos siderúrgicos no mercado brasileiro fecharam o ano passado com retração acumulada de 16,1%, em relação a 2014, totalizando 18,2 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados hoje (18) pelo Instituto Aço Brasil (IAB).
Em dezembro do ano passado, o total vendido ficou em 1,1 milhão de toneladas, queda de 26,1%. Os dados indicam que o consumo aparente nacional (as vendas das usinas no mercado brasileiro mais o volume importado pelas usinas) atingiu 1,2 milhão de toneladas em dezembro do ano passado, redução de 28,2%. O resultado acumulado no ano totalizou 21,3 milhões de toneladas – neste caso uma retração de 16,7%.
Importações e exportações
No que se refere às importações, registrou-se em dezembro o volume de 115 mil toneladas, ao custo de US$ 143 milhões. Ao longo de 2015, as importações totalizaram 3,2 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos.
O IAB ressaltou ainda que “apesar das condições adversas do mercado internacional”, o setor conseguiu fechar dezembro com exportações de produtos siderúrgicos que somaram 1,6 milhão de toneladas, no valor de US$ 546 milhões.
Com isso, as exportações fecharam 2015 em 13,7 milhões de toneladas, o equivalente a US$ 6,6 bilhões – um crescimento de 40,3% em volume, mas uma queda de 3,3% em receita. Segundo o IAB, esse resultado se deve, sobretudo, às operações entre companhias "para fornecimento de semiacabados a plantas na Europa e nos EUA" e "a ações emergenciais do setor para evitar redução ainda maior do grau de utilização da capacidade instalada causado pelo fraco desempenho do mercado doméstico”.
Produção
Em dezembro, a produção brasileira de aço bruto ficou em 2,5 milhões de toneladas, redução de 6,1% na comparação com o mesmo período de 2014. No caso de laminados, a produção somou 1,5 milhão de toneladas – queda de 12,4%.
A produção de aço bruto encerrou o período de janeiro a dezembro em queda de 1,9% em relação a 2014, totalizando 33,2 milhões de toneladas. A produção acumulada de laminados ficou em 22,6 milhões de toneladas, redução de 9,2%, na comparação com o ano anterior.
O IAB ressalta que todos os dados para o ano de 2015 são preliminares e, portanto, passíveis de ajustes.